Marcos Chagas
Da Agência Brasil
Em BrasíliaA morosidade no andamento de obras públicas realizadas com recursos federais já disponibilizados foi criticada hoje (5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante solenidade de inauguração de serviços de saneamento e de entrega de casas populares no município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O presidente disse que isso fez com que o Brasil ficasse conhecido como “o país das obras não concluídas”.
Em discurso, Lula afirmou que, quando não há problemas com a Justiça, ocorrem tentativas de empreiteiros reajustar preços em obras sem, sequer, tê-las iniciado. “Não falta dinheiro, não falta projeto, mas sempre aparece alguém para atrapalhar”, afirmou o presidente, exemplificando com o caso da transferência de moradores da favela Dique, em Porto Alegre.
Segundo ele, os recursos para construção de casas populares em outro terreno, que serviriam aos moradores da favela, foram disponibilizados em 2007 e as moradias deveriam ter sido entregues no ano passado. “A empresa que vai fazer as casas resolveu pedir aumento, e essa brincadeira está atrasando as casas em seis meses. Uma coisa que era para a gente inaugurar não estamos inaugurando", reclamou.
Lula criticou também os que afirmam que ele e a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil e responsável pelo gerenciamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), viajam demais. “Se a gente não estiver ali, atrás da obra, sabendo quem está atrapalhando, uma obra de um ano só acaba em dez anos”, justificou.
No discurso, o presidente elogiou as ações empreendidas pelo atual ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixa o cargo na semana que vem para dedicar-se à campanha pelo governo do Rio Grande do Sul. Foi na gestão de Tarso Genro na pasta da Educação que o programa Universidade para Todos (Prouni) foi implantado, lembrou o presidente. Ele destacou o fato de cerca de 50 mil jovens de baixa renda terem tido acesso à universidade no Rio Grande do Sul, graças ao programa. "Foi a primeira vez que um governo tomou a atitude de colocar o pobre na faculdade.
Ainda sobre a gestão de Tarso na pasta da Educação, o presidente citou a construção da Universidade Federal dos Pampas no Rio Grande do Sul, que ganhou mais 16 campi. Segundo Lula, a interiorização do ensino universitário fez com que jovens gaúchos não precisassem mais se deslocar para até a capital, Porto Alegre, para uma vaga na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Da Agência Brasil
Em BrasíliaA morosidade no andamento de obras públicas realizadas com recursos federais já disponibilizados foi criticada hoje (5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante solenidade de inauguração de serviços de saneamento e de entrega de casas populares no município de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O presidente disse que isso fez com que o Brasil ficasse conhecido como “o país das obras não concluídas”.
Em discurso, Lula afirmou que, quando não há problemas com a Justiça, ocorrem tentativas de empreiteiros reajustar preços em obras sem, sequer, tê-las iniciado. “Não falta dinheiro, não falta projeto, mas sempre aparece alguém para atrapalhar”, afirmou o presidente, exemplificando com o caso da transferência de moradores da favela Dique, em Porto Alegre.
Segundo ele, os recursos para construção de casas populares em outro terreno, que serviriam aos moradores da favela, foram disponibilizados em 2007 e as moradias deveriam ter sido entregues no ano passado. “A empresa que vai fazer as casas resolveu pedir aumento, e essa brincadeira está atrasando as casas em seis meses. Uma coisa que era para a gente inaugurar não estamos inaugurando", reclamou.
Lula criticou também os que afirmam que ele e a ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil e responsável pelo gerenciamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), viajam demais. “Se a gente não estiver ali, atrás da obra, sabendo quem está atrapalhando, uma obra de um ano só acaba em dez anos”, justificou.
No discurso, o presidente elogiou as ações empreendidas pelo atual ministro da Justiça, Tarso Genro, que deixa o cargo na semana que vem para dedicar-se à campanha pelo governo do Rio Grande do Sul. Foi na gestão de Tarso Genro na pasta da Educação que o programa Universidade para Todos (Prouni) foi implantado, lembrou o presidente. Ele destacou o fato de cerca de 50 mil jovens de baixa renda terem tido acesso à universidade no Rio Grande do Sul, graças ao programa. "Foi a primeira vez que um governo tomou a atitude de colocar o pobre na faculdade.
Ainda sobre a gestão de Tarso na pasta da Educação, o presidente citou a construção da Universidade Federal dos Pampas no Rio Grande do Sul, que ganhou mais 16 campi. Segundo Lula, a interiorização do ensino universitário fez com que jovens gaúchos não precisassem mais se deslocar para até a capital, Porto Alegre, para uma vaga na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.