04/09/2006 - 15:32 PF prende, em São Paulo, advogado suspeito de ligação com PCC
O advogado Edson Campos, acusado de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso pela polícia federal na manhã desta segunda-feira (4).
Ele foi preso em uma casa em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, por determinação da Justiça Federal.
A prisão do advogado faz parte da operação Facção Toupeira, deflagrada pela PF na semana passada e que tem por objetivo desarticular estrutura e logística do PCC. Com a prisão, o total de suspeitos capturados na operação subiu para 43.
Na sexta-feira (1º), a operação desarmou o plano de assaltar simultaneamente o Banrisul e a Caixa Econômica Federal de Porto Alegre e prendeu 40 pessoas.
Entre os detidos, estão dois acusados de serem líderes do PCC, Lucivaldo Laurindo, o Torturado - suspeito de ter sido o mentor do assalto ao BC de Fortaleza e da tentativa frustrada no Rio Grande do Sul -, e Carlos Alberto da Silva, o Balengo - suspeito de ter liderado o seqüestro do jornalista da TV Globo, Guilherme Portanova, e do cinegrafista Alexandre Calado.
A ligação entre o PCC e o furto ao BC, em Fortaleza, começou a ser desvendada com a localização de um cartão de telefone pré-pago deixado no local do crime, ocorrido em 6 de agosto de 2005. A quadrilha levou mais de R$ 167 milhões.
Na madrugada de domingo (3), a PF encontrou R$ 196,6 mil na sede da fazenda Boa Sorte, em Pium, a 120 km de Palmas (TO).
O dinheiro estava escondido numa caixa de isopor, sob um piso falso na sala da sede do imóvel. Com isso, chegou a R$ 646 mil o total recuperado pelo PF com a operação. A suspeita é de que o dinheiro faça parte do valor furtado em 2005 do BC de Fortaleza.
Na fazenda no Tocantins, os policiais também prenderam Francisco do Nascimento Barbosa, o Chicão, 57 anos, que tem mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal do Ceará.
A propriedade, com 47 alqueires, pertence a Raimundo Laurindo Barbosa Neto, preso na última sexta-feir em Parnaíba (PI), acusado de participar do assalto ao Banco Central de Fortaleza.
A fazenda estava sendo monitorada por agentes federais há cinco meses, segundo a superintendente da Polícia Federal no Tocantins, Neide Alves Almeida Alvarenga. "Nós sabíamos que a fazenda era de um dos participantes do assalto do Banco Central" , disse.
O dinheiro está na Superintendência da Polícia Federal em Palmas e deve ser periciado nesta segunda-feira, dia 4, para confirmar se as notas pertencem à mesma série das que foram retiradas do Banco Central. Só depois os valores serão transferidos para uma agência bancária.
PrisõesO Ministério da Justiça também informou que, neste final de semana, além do dinheiro recuperado, mais duas pessoas foram presas em São Paulo, acusadas de envolvimento no assalto ao BC.
A PF estuda transferir cinco líderes do PCC capturados na operação para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, segundo o Ministério da Justiça. Esses chefes foram capturados nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Piauí.
De acordo com o ministério, essa transferência não deve ocorrer nesta semana, porque a PF quer encerrar antes a primeira parte do inquérito, ouvindo os criminosos capturados.
Agência Estado
Ele foi preso em uma casa em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, por determinação da Justiça Federal.
A prisão do advogado faz parte da operação Facção Toupeira, deflagrada pela PF na semana passada e que tem por objetivo desarticular estrutura e logística do PCC. Com a prisão, o total de suspeitos capturados na operação subiu para 43.
Na sexta-feira (1º), a operação desarmou o plano de assaltar simultaneamente o Banrisul e a Caixa Econômica Federal de Porto Alegre e prendeu 40 pessoas.
Entre os detidos, estão dois acusados de serem líderes do PCC, Lucivaldo Laurindo, o Torturado - suspeito de ter sido o mentor do assalto ao BC de Fortaleza e da tentativa frustrada no Rio Grande do Sul -, e Carlos Alberto da Silva, o Balengo - suspeito de ter liderado o seqüestro do jornalista da TV Globo, Guilherme Portanova, e do cinegrafista Alexandre Calado.
A ligação entre o PCC e o furto ao BC, em Fortaleza, começou a ser desvendada com a localização de um cartão de telefone pré-pago deixado no local do crime, ocorrido em 6 de agosto de 2005. A quadrilha levou mais de R$ 167 milhões.
Na madrugada de domingo (3), a PF encontrou R$ 196,6 mil na sede da fazenda Boa Sorte, em Pium, a 120 km de Palmas (TO).
O dinheiro estava escondido numa caixa de isopor, sob um piso falso na sala da sede do imóvel. Com isso, chegou a R$ 646 mil o total recuperado pelo PF com a operação. A suspeita é de que o dinheiro faça parte do valor furtado em 2005 do BC de Fortaleza.
Na fazenda no Tocantins, os policiais também prenderam Francisco do Nascimento Barbosa, o Chicão, 57 anos, que tem mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça Federal do Ceará.
A propriedade, com 47 alqueires, pertence a Raimundo Laurindo Barbosa Neto, preso na última sexta-feir em Parnaíba (PI), acusado de participar do assalto ao Banco Central de Fortaleza.
A fazenda estava sendo monitorada por agentes federais há cinco meses, segundo a superintendente da Polícia Federal no Tocantins, Neide Alves Almeida Alvarenga. "Nós sabíamos que a fazenda era de um dos participantes do assalto do Banco Central" , disse.
O dinheiro está na Superintendência da Polícia Federal em Palmas e deve ser periciado nesta segunda-feira, dia 4, para confirmar se as notas pertencem à mesma série das que foram retiradas do Banco Central. Só depois os valores serão transferidos para uma agência bancária.
PrisõesO Ministério da Justiça também informou que, neste final de semana, além do dinheiro recuperado, mais duas pessoas foram presas em São Paulo, acusadas de envolvimento no assalto ao BC.
A PF estuda transferir cinco líderes do PCC capturados na operação para o presídio federal de Catanduvas, no Paraná, segundo o Ministério da Justiça. Esses chefes foram capturados nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Piauí.
De acordo com o ministério, essa transferência não deve ocorrer nesta semana, porque a PF quer encerrar antes a primeira parte do inquérito, ouvindo os criminosos capturados.
Agência Estado