23 agosto 2006

22/08/2006 - 23:01 Mais uma mentira de Veja: Gushiken e restaurante rebatem revista
A revista Veja (edição 1970, desta semana – seção “Radar”) publica nota recheada de erros de informação e de graves equívocos, ao noticiar um inexistente jantar nababesco do qual eu – “ex-presidente do Sindicato dos Bancários” – teria participado.

Reproduzo abaixo as informações do restaurante, enviadas, ontem, para a revista Veja (em anexo, segue o documento original do restaurante).

Lamento a publicação da nota pelas inverdades divulgadas e pelos prejuízos causados à minha imagem.

Infelizmente, a revista não adotou a boa prática jornalística de confirmar previamente as informações recebidas. Assim, deu crédito a fonte mal intencionada.

Para o restabelecimento da verdade, vou buscar, junto à revista, as devidas correções, ainda que retratações a posteriori não possam eliminar os efeitos deletérios já produzidos.

Luiz Gushiken
Brasília, 22 de Agosto de 2006.
Leia abaixo a carta enviada pelo restaurante à Revista:
ESCLARECIMENTOS DO RESTAURANTE MAGARI
São Paulo, 20 de agosto de 2006.

Em relação à nota publicada na seção “Radar” (Veja edição 1070, 23 de agosto de 2006) que cita jantar do chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos, Sr. Luiz Gushiken, no restaurante Magari, cabe esclarecer:

- A nota de despesas totalizou R$ 362,89 pagos em cartão de crédito, e não R$ 3.500,00 em dinheiro, como erroneamente informado.

- O vinho consumido foi oferecido e levado por um cliente habitual da casa que o acompanhava, e não vendido pelo restaurante. A marca não era um Chateau Latour 1994, mas um Ducru-Beaucaillou 1999. O cliente nos informou que pagou pelo vinho cerca de R$ 130,00.

- Da mesma forma, os charutos fumados não foram vendidos pelo restaurante. Foram trazidos pelo próprio cliente, e eram charutos nacionais, e não cubanos.

- Por fim, lembramos que, conforme a própria revista já publicou (“Vejinha São Paulo, 22/06/05), “levar a própria garrafa é uma prática comum entre enófilos e tem ganho mais adeptos nos últimos anos com o crescimento do mercado de vinhos na capital”. Aliás, como a própria matéria informa, tal prática é permitida em nosso estabelecimento.

Lamentamos os erros da matéria e, sobretudo, eventuais prejuízos causados à imagem de nossos clientes.

Em anexo, segue a nota fiscal da referida conta.

Atenciosamente,

Ramiro LopesMaitre do Restaurante Magari