03 junho 2006

ALCKMIN ROLANDO LERO
Alckmin diz que o presidente Lula tem estilo "Rolando Lero" , personagem da Escolinha do Prof. Raimundo, programa humorístico de Chico Anísio, que está a muito tempo fora das telas.Alckmin é cínico porque ele atribui aos outros o estilo dele, que é o estilo rolando os problemas, é o tal blá, blá. Alckmin chegou ao cumulo de dizer que o PCC estava dominado, que a policia em SP estava dando total segurança a população, que o PCC estava enfraquecido, desmontado, que não oferecia mais perigo a população. A conversa fiada de Alckmin, o estilo Rolando Lero de Alckmin custou vidas de inocentes, vidas de policiais, bombeiros, delegados.Manteve SP sitiada, em clima de horror nunca visto.




GUERRA URBANA
74 mortes, 150 ataques, 80 rebeliões
PCC ataca ônibus e fóruns, promove megarrebelião e amplia medo no Estado
No terceiro dia de terror provocado pela facção criminosa PCC, a violência se espalhou em São Paulo. Os ataques não se resumiram a bases da polícia. Ao menos 36 ônibus foram incendiados. Fóruns da Justiça também sofreram atentados. Pelos menos três agências bancárias e um prédio comercial foram atacados. Desde sexta, presos se rebelaram em 80 presídios (cadeias públicas e penitenciárias) -55 continuavam dominados pelos presos até o fechamento desta edição-, superando a megarrebelião de 2001, quando houve motins em 29 unidades.


SP: morre delegado que teve o corpo queimadoO delegado Adelson Taroko, que teve 70% do corpo queimado durante uma rebelião em Jaboticabal, no último dia 14, não resistiu aos ferimentos e morreu na manhã desta sexta-feira. Seu corpo está sendo velado na Prefeitura Municipal do município. Ouça.
SP reduziu força policial nos "anos PCC"
Em 1995, eram 352 policiais para cada 100 mil habitantes. A proporção caiu para 309/100 mil.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/saopaulosobataque/


02/06/2006 - 21h17
Grupos de extermínio teriam matado 41 pessoas durante ações do PCC
da Folha Online
Subiu nesta sexta-feira para 41 o número de pessoas mortas violentamente entre os últimos dias 12 e 21 de maio que podem ter sido alvos de grupos de extermínio, de acordo com a Ouvidoria de Polícia do Estado de São Paulo.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2006/saopaulosobataque/


31/05/2006 - 22h13
Promotoria revela lista com 122 mortos em onda de crimes em SP
da Folha Online
O Ministério Público Estadual de São Paulo divulgou nesta quarta-feira a lista entregue ao órgão pela Secretaria Estadual da Segurança Pública com o registro de 122 pessoas mortas de forma violenta durante a série de ataques a forças de segurança promovida pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) entre os últimos dias 13 e 19.O documento contém, ao todo, 162 pessoas. Somam-se ainda 23 PMs, oito policiais civis, seis agentes penitenciários e três guardas municipais aos 122 civis mortos em decorrência dos ataques. Destes, 32 ainda não foram identificados.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u122263.shtml

16/05/2006 - 08h52
Cúpula do PCC ordena fim dos ataques em SP

GILMAR PENTEADOANDRÉ CARAMANTE
da Folha de S.Paulo
CRISTIANO MACHADO
Colaboração para a Agência Folha, em Presidente Prudente
A cúpula do PCC (Primeiro Comando da Capital) deu ordem ontem para cessar os atentados e rebeliões em São Paulo, após dois dias de negociações com representantes do governo do Estado.A Folha apurou que, por telefone celular, líderes da facção criminosa determinaram a presos e membros do PCC do lado de fora das cadeias que interrompessem a onda de violência.A trégua foi mais rápida nas cadeias. No começo da noite, não havia mais nenhuma rebelião em andamento no Estado. O dia começou com 55 presídios amotinados --foram 82 unidades rebeladas (73 presídios e nove cadeias públicas) desde o início das ações. A maior parte das rebeliões terminou quase simultaneamente, a partir das 16h.Segundo o que a Folha apurou, o preso Orlando Mota Júnior, 34, o Macarrão, foi um dos principais interlocutores do governo. Ele e outros líderes do PCC deram a ordem de cessar os atentados.Nas conversas com representantes da Secretaria da Administração Penitenciária, a facção condicionou o fim dos ataques a benefícios a presos transferidos para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (620 km de SP) e à não entrada da Tropa de Choque da PM nos presídios rebelados. Na quinta-feira, 765 detentos --todos membros do PCC-- foram levados para a penitenciária.Na pauta estava o banho de sol. Os presos estão trancafiados, por medida de segurança, desde a transferência. O PCC pediu que os presos levados a Presidente Venceslau não sejam submetidos ao regime de observação.Nesse sistema, usado para quem chega a uma nova penitenciária, os detentos ficam trancados e não podem receber visitas ou advogados por um período de até 30 dias. Eles alegam que são "piolhos" (presos veteranos) e não cometeram infrações no sistema para justificar a punição.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u121590.shtml