A polícia suspeita que o documento, reproduzido pela revista, seja uma farsa que vinha sendo preparado contra algumas autoridades federais desde o ano passado. Para a PF, o documento é uma falsificação grosseira.
Em nota oficial, divulgada no início da noite, a PF informa que o objetivo do inquérito é "verificar as denúncias apresentadas no semanal contra o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Paulo Fernando da Costa Lacerda, e ainda a autenticidade do dossiê apresentada por Veja e sua possível origem delituosa". As investigações serão conduzidas pelo delegado Disney Rosseti. Nos próximos dias, o delegado deve chamar para depor os jornalistas Márcio Aith, autor da reportagem, e Diogo Mainardi. O colunista fez uma entrevista com Daniel Dantas em que o banqueiro aparece como vítima de uma suposta tentativa de extorsão por petistas.
A PF também vai interrogar Daniel Dantas. O inquérito foi aberto por determinação de Paulo Lacerda. O diretor da PF negou que tenha contas no exterior e ofereceu a quebra de seu sigilo bancário para que o responsável pelo inquérito confira a informação. As primeiras informações do dossiê chegaram a PF em novembro do ano passado. Para a PF, o documento é uma falsificação grosseira. Paulo Lacerda é apontado como dono de uma conta no exterior. O nome do diretor da PF é Paulo Fernando da Costa Lacerda e não apenas Paulo Lacerda.
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