Decidi postar neste blog, um breve resumo de quem foram os presidentes da ditadura militar. Esse período negro da história deste país, não pode ser esquecido jamais. Vou começar com o período mais violento que foi do presidente Gal. Emílio Garrastazu Médici, que governou o país de 1969- 1974. O General Emílio Garrastazu Médici é o presidente, e comanda o período mais sangrento da ditadura militar, com a mais forte repressão, com pessoas sendo presas, torturadas, exiladas ou assassinadas pelo Estado. Centenas de pessoas desapareceram neste período. A esses que desapareceram, esses que foram mortos, a esses que foram presos e torturados, é que devemos hoje, a liberdade, a democracia, a justiça social, as eleições diretas, a nova Constituição que garante os direitos de todos os cidadãos brasileiros. Aqui vai um aviso para aqueles remanescentes da ditadura, que pensam que ela vai voltar, nós não vamos permitir, o povo brasileiro não vai permitir, e faremos isso sem perder o bom humor, o bom senso e a ternura jamais.
Emílio Garrastazu Médici assumiu a Presidência em 30 de outubro de 1969 e governou até 15 de março de 1974. Seu Governo ficou conhecido como "os anos negros da ditadura". O movimento estudantil e sindical estavam contidos e silenciados pela repressão policial. Nesse período é que se deram a maior parte dos desaparecimentos políticos e a tortura tornou-se prática comum dos DOI-CODIs, órgãos governamentais responsáveis por anular os esquerdistas.
O fechamento dos canais de participação política levou a esquerda a optar pela luta armada e pela guerrilha urbana. O governo respondia com mais repressão e com uma intensa propaganda. Foi lançada a campanha publicitária cujo slogan era: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
Inúmeros grupos armados de esquerda surgiram em todo o país. Destacam-se a ALN (Aliança Libertadora Nacional), liderada por Marighella, a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária), sob o comando de Carlos Lamarca, o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro - data da morte de Che Guevara na Bolívia) e o PCdoB. (O PCB posicionou-se contra a luta armada.) Na Guerrilha urbana, teve papel de realce o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, pela ALN. Algumas guerrilhas interioranas foram mais duradouras, entre as quais a de Ribeira, a de Caparaó e principalmente a Guerrilha do Araguaia. Esta prolongou-se de 1972 a 1975.
1o. PND - O endurecimento político, entretanto, foi mascarado pelo "milagre econômico", crescimento extraordinário do PIB (cerca de 10% ao ano), diversificação das atividades produtivas e o surgimento de uma nova classe média com alto poder aquisitivo. Tudo isso repousando sobre o aumento estrondoso da concentração de renda, dando-nos o título de país mais injusto do planeta. O crescimento deveu ao Plano Nacional de Desenvolvimento, cujo artífice era o então ministro Delfim Neto. Mas o crescimento não se deveu a milagre: iniciou-se um processo galopante de endividamento (dívida em 1964=1,5 bi; 1970=14 bi; 1985=90 bi), a especulação no Open Market com títulos do governo prejudicou sobremodo a produção e a concentração de renda e da propriedade agrária agravou-se acentuadamente.
Para esconder da população facetas negativas do governo, os índices oficiais de inflação foram manipulados. Lamentável é saber que o endividamente não se reverteu em distribuição mais equitativa da renda, mas serviu para custear obras faraônicas, de necessidade duvidosa, tais como a Ponte Rio-Niterói, a Transamazônica, a Usina de Itaipu, etc.
Ao final do governo, as taxas de crescimento começavam a declinar. Deveu-se tal fato principalmente à Crise do Petróleo em 1973, que nos atingiu profundamente, uma vez que, nesse período, a maior parte do petróleo consumido aqui era importada. Assumiu o governo Ernesto Geisel, mais ligado à linha Castellista (ou da Sorbonne) do que à linha dura.
O fechamento dos canais de participação política levou a esquerda a optar pela luta armada e pela guerrilha urbana. O governo respondia com mais repressão e com uma intensa propaganda. Foi lançada a campanha publicitária cujo slogan era: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
Inúmeros grupos armados de esquerda surgiram em todo o país. Destacam-se a ALN (Aliança Libertadora Nacional), liderada por Marighella, a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária), sob o comando de Carlos Lamarca, o MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de outubro - data da morte de Che Guevara na Bolívia) e o PCdoB. (O PCB posicionou-se contra a luta armada.) Na Guerrilha urbana, teve papel de realce o sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick, pela ALN. Algumas guerrilhas interioranas foram mais duradouras, entre as quais a de Ribeira, a de Caparaó e principalmente a Guerrilha do Araguaia. Esta prolongou-se de 1972 a 1975.
1o. PND - O endurecimento político, entretanto, foi mascarado pelo "milagre econômico", crescimento extraordinário do PIB (cerca de 10% ao ano), diversificação das atividades produtivas e o surgimento de uma nova classe média com alto poder aquisitivo. Tudo isso repousando sobre o aumento estrondoso da concentração de renda, dando-nos o título de país mais injusto do planeta. O crescimento deveu ao Plano Nacional de Desenvolvimento, cujo artífice era o então ministro Delfim Neto. Mas o crescimento não se deveu a milagre: iniciou-se um processo galopante de endividamento (dívida em 1964=1,5 bi; 1970=14 bi; 1985=90 bi), a especulação no Open Market com títulos do governo prejudicou sobremodo a produção e a concentração de renda e da propriedade agrária agravou-se acentuadamente.
Para esconder da população facetas negativas do governo, os índices oficiais de inflação foram manipulados. Lamentável é saber que o endividamente não se reverteu em distribuição mais equitativa da renda, mas serviu para custear obras faraônicas, de necessidade duvidosa, tais como a Ponte Rio-Niterói, a Transamazônica, a Usina de Itaipu, etc.
Ao final do governo, as taxas de crescimento começavam a declinar. Deveu-se tal fato principalmente à Crise do Petróleo em 1973, que nos atingiu profundamente, uma vez que, nesse período, a maior parte do petróleo consumido aqui era importada. Assumiu o governo Ernesto Geisel, mais ligado à linha Castellista (ou da Sorbonne) do que à linha dura.