ANA FLOR
DE SÃO PAULO
A candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) disse ontem que "não acha muito provável" que o ex-ministro e réu do mensalão, José Dirceu, participe de um eventual governo seu. Segundo ela, ele não participa "diretamente da atividade do governo [e da campanha]". Dilma, entretanto, defendeu Dirceu e criticou seu "banimento".
Em seguida, a candidata recuou. "[Dirceu] "não tem participação porque eu não estou discutindo governo", disse. À frente das pesquisas eleitorais, ela tem sido acusada de negociar participação num eventual governo antes do término das eleições.
Dilma deu entrevista para contra-atacar críticas de seu principal adversário, José Serra (PSDB), de que ela tenta "faturar" em cima de obras e investimentos nas favelas de Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo.
Ela também criticou a gestão econômica do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso [1995-2002] e disse que Serra tenta "sistematicamente esconder" FHC em sua campanha.
Dilma listou cifras de investimentos federais em habitação e saneamento e de repasses para quatro contratos assinados nas favelas.
Números citados por Dilma de investimentos em São Paulo fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento): R$ 8,5 bilhões em saneamento e R$ 4,9 bilhões em habitação, de metade de 2007 até 2010.
"Lamento muito que exista esse nível de distorção a respeito da obra de Paraisópolis e de Heliópolis, que é feita com o Orçamento da União", afirmou.
O presidente Lula visita hoje Paraisópolis.
Sobre a redução do número de cargos de confiança em um eventual governo seu, a candidata disse que os postos de indicação política são muitas vezes necessários para preencher vagas técnicas.
Afirmou também que suas prioridades serão as reformas tributária e política. E voltou a afirmar que não fará ajustes fiscais.
DE SÃO PAULO
A candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) disse ontem que "não acha muito provável" que o ex-ministro e réu do mensalão, José Dirceu, participe de um eventual governo seu. Segundo ela, ele não participa "diretamente da atividade do governo [e da campanha]". Dilma, entretanto, defendeu Dirceu e criticou seu "banimento".
Em seguida, a candidata recuou. "[Dirceu] "não tem participação porque eu não estou discutindo governo", disse. À frente das pesquisas eleitorais, ela tem sido acusada de negociar participação num eventual governo antes do término das eleições.
Dilma deu entrevista para contra-atacar críticas de seu principal adversário, José Serra (PSDB), de que ela tenta "faturar" em cima de obras e investimentos nas favelas de Paraisópolis e Heliópolis, em São Paulo.
Ela também criticou a gestão econômica do governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso [1995-2002] e disse que Serra tenta "sistematicamente esconder" FHC em sua campanha.
Dilma listou cifras de investimentos federais em habitação e saneamento e de repasses para quatro contratos assinados nas favelas.
Números citados por Dilma de investimentos em São Paulo fazem parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento): R$ 8,5 bilhões em saneamento e R$ 4,9 bilhões em habitação, de metade de 2007 até 2010.
"Lamento muito que exista esse nível de distorção a respeito da obra de Paraisópolis e de Heliópolis, que é feita com o Orçamento da União", afirmou.
O presidente Lula visita hoje Paraisópolis.
Sobre a redução do número de cargos de confiança em um eventual governo seu, a candidata disse que os postos de indicação política são muitas vezes necessários para preencher vagas técnicas.
Afirmou também que suas prioridades serão as reformas tributária e política. E voltou a afirmar que não fará ajustes fiscais.