Marcela Rocha
O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, ligou para o senador Osmar Dias (PDT-PR) e afirmou que ele poderia se candidatar ao governo de seu Estado numa aliança com PT e PMDB porque seu irmão, o também senador Alvaro Dias (PSDB), não seria vice do candidato da oposição à presidência da República, José Serra. Dividido entre acatar a decisão tucana ou não, o DEM fará uma reunião neste domingo (27) para discutir o assunto.
O PSDB ofereceu a vice a Alvaro com vistas a atrair seu irmão para a vaga de senador na chapa com o candidato tucano ao governo do Paraná, o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa. Osmar já declarou, mais de uma vez, que, caso seu irmão fosse mesmo o vice, não faria campanha contra ele, e já sinalizou à direção de seu partido o desejo de se coligar com os tucanos no Estado.
A atitude de Rodrigo Maia foi reprovada pela cúpula tucana. Maia é o porta-voz da ala dos Democratas que reivindica a vaga de vice na chapa após a desistência do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves de ocupá-la. Outra ala do DEM não faz questão da vice e defende que Serra decida sobre seu companheiro de chapa. O partido agrega três minutos ao tempo de televisão do candidato tucano à presidência.
A crise entre DEM e PSDB teve início com o anúncio de que Alvaro Dias era o nome indicado pela cúpula tucana para ser vice de Serra. O DEM se sente no direito de ficar com a vaga e não gostou de ter recebido a notícia pelo Twitter de Roberto Jefferson, presidente do PTB, que, na última sexta-feira (25), fez uma série de ofensas ao ex-PFL na sua página de microblog. Os tucanos chegaram a repreender Jefferson e pediram para que retirasse o post que dizia: "O DEM é uma m...".
Embora reivindique a vaga, o DEM ainda não apresentou um nome da legenda para ocupar o posto. Falou-se em José Carlos Aleluia, deputado baiano, e Valéria Pires Franco, ex-vice-governadora do Pará. Neste domingo, acredita-se que a legenda deva chegar a um acordo interno. Maia, no entanto, garantiu ao Terra neste sábado que o DEM levará, à sua convenção nacional, a escolha de um nome entre os democratas para ser vice de Serra.
Desgaste
A demora na escolha do vice de Serra tomou os holofotes da candidatura tucana. Embora o ex-governador de São Paulo tenha evitado falar no assunto e os tucanos tenham jogado com o calendário para não supervalorizar o vice em detrimento do candidato, o tema foi colocado em pauta ostensivamente.
Com a recente revolta de um setor do DEM contra a indicação de Alvaro Dias, a exposição é vista pelos aliados como "desastrosa". Os tucanos afirmavam que pretendiam fazer da indicação de um vice um fato político que daria mais exposição à chapa. A exposição pretendida, entretanto, tem sido mais negativa do que positiva, diante dos ataques diretos do DEM aos aliados nos dois últimos dias.
http://noticias.terra.com.br/
O presidente do DEM, deputado federal Rodrigo Maia, ligou para o senador Osmar Dias (PDT-PR) e afirmou que ele poderia se candidatar ao governo de seu Estado numa aliança com PT e PMDB porque seu irmão, o também senador Alvaro Dias (PSDB), não seria vice do candidato da oposição à presidência da República, José Serra. Dividido entre acatar a decisão tucana ou não, o DEM fará uma reunião neste domingo (27) para discutir o assunto.
O PSDB ofereceu a vice a Alvaro com vistas a atrair seu irmão para a vaga de senador na chapa com o candidato tucano ao governo do Paraná, o ex-prefeito de Curitiba Beto Richa. Osmar já declarou, mais de uma vez, que, caso seu irmão fosse mesmo o vice, não faria campanha contra ele, e já sinalizou à direção de seu partido o desejo de se coligar com os tucanos no Estado.
A atitude de Rodrigo Maia foi reprovada pela cúpula tucana. Maia é o porta-voz da ala dos Democratas que reivindica a vaga de vice na chapa após a desistência do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves de ocupá-la. Outra ala do DEM não faz questão da vice e defende que Serra decida sobre seu companheiro de chapa. O partido agrega três minutos ao tempo de televisão do candidato tucano à presidência.
A crise entre DEM e PSDB teve início com o anúncio de que Alvaro Dias era o nome indicado pela cúpula tucana para ser vice de Serra. O DEM se sente no direito de ficar com a vaga e não gostou de ter recebido a notícia pelo Twitter de Roberto Jefferson, presidente do PTB, que, na última sexta-feira (25), fez uma série de ofensas ao ex-PFL na sua página de microblog. Os tucanos chegaram a repreender Jefferson e pediram para que retirasse o post que dizia: "O DEM é uma m...".
Embora reivindique a vaga, o DEM ainda não apresentou um nome da legenda para ocupar o posto. Falou-se em José Carlos Aleluia, deputado baiano, e Valéria Pires Franco, ex-vice-governadora do Pará. Neste domingo, acredita-se que a legenda deva chegar a um acordo interno. Maia, no entanto, garantiu ao Terra neste sábado que o DEM levará, à sua convenção nacional, a escolha de um nome entre os democratas para ser vice de Serra.
Desgaste
A demora na escolha do vice de Serra tomou os holofotes da candidatura tucana. Embora o ex-governador de São Paulo tenha evitado falar no assunto e os tucanos tenham jogado com o calendário para não supervalorizar o vice em detrimento do candidato, o tema foi colocado em pauta ostensivamente.
Com a recente revolta de um setor do DEM contra a indicação de Alvaro Dias, a exposição é vista pelos aliados como "desastrosa". Os tucanos afirmavam que pretendiam fazer da indicação de um vice um fato político que daria mais exposição à chapa. A exposição pretendida, entretanto, tem sido mais negativa do que positiva, diante dos ataques diretos do DEM aos aliados nos dois últimos dias.
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O desespero está ficando cada vez mais cômico, essa é de gargalhar!