03 agosto 2009

FREI YVES E O AMOR PELO TORTURADOR ASSASSINO
Em 06/05/2009 frei Yves Terral, da Igreja Nossa Senhora de Fátima, no bairro do Sumaré, em São Paulo, rezou uma missa pelos 30 anos da morte do assassino Sérgio Fernando Paranhos Fleury. A missa foi encomendada por "Carlinhos Metralha", o delegado Carlos Alberto Augusto, conhecido torturador dos porões do DOPS que está lotado no 12º DP - SP. Não é novidade que existe um monturo de remanescente da ditadura militar e que 80 deles estivessem presentes no evento. Eles se reuniram e tiveram a brilhante idéia de patrocinar a tal missa dos 30 anos. Isso não causa nenhuma estranheza. Afinal, parte da escória da humanidade está presente também no Brasil. Mas causam indignação os elogios que frei Ives Terral desfiou ao defunto assassino. Depois a Igreja Católica não entende porque perde seus fiéis. Disse o frei que "Fleury teve, há 30 anos, uma feliz ressurreição" e que "estamos reunidos hoje para lembrar sua memória, e não deixar a história morrer". Durante a cerimônia, o religioso disse frases como: "nós amamos Fleury", "Deus ama Fleury" e "Estamos reunidos para lembrar o ideal do jovem Fleury, lembrar que ele tinha um ideal". Na hora do Pai Nosso, frei Yves pediu aos presentes que orassem "em nome de Jesus e Fleury". Frei Yves deveria ter pedido que todos orassem agradecendo a Deus por ter se lembrado do assassino Fleury há 30 anos, e o mandado para os quintos dos infernos. Deveria pedir que orassem para que sua alma penada continuasse a arder no inferno pelas centenas de mortes com requintes de crueldade que ele executou. Frei Yves deveria pedir aos presentes na missa que tivessem vergonha na cara por homenagearem um cruel assassino e torturador. Frei Yves deveria se penitenciar pelo pecado cometido e rezar durante o resto de sua vida para que Deus o ilumine e permita que ele deixe de ser um imbecil.
Jussara Seixas