24 julho 2009

Confiança do consumidor cresce e volta ao índice anterior à crise
O Índice de Confiança do Consumidor subiu 2,8% em julho, passando de 108,4 pontos, registrados em junho, para 111,4 pontos. De acordo com o levantamento divulgado hoje (23) pela Fundação Getulio Vargas, o índice praticamente retoma o patamar de setembro de 2008 (pré-crise), quando o indicador havia atingido 111,7 pontos.
Realizada com base em uma amostra de mais de 2 mil domicílios em sete capitais, a pesquisa mostra que tanto as avaliações sobre a situação atual quanto as expectativas para os próximos meses tornaram-se mais favoráveis. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 2,8%, passando de 107,9 para 110,9 pontos. No caso do Índice de Expectativas, o crescimento foi de 2,9%, alcançando 111,8 pontos, o maior patamar desde maio de 2008 (112,7 pontos).
A parcela de consumidores que avaliaram, em julho, a situação econômica local presente como boa foi de 11,5%. Já a proporção dos que a consideram ruim ficou em 34,9%. Em setembro do ano passado, estas parcelas haviam sido de 16,6% e 35,1% respectivamente.
Ainda de acordo com o levantamento, a maior contribuição para o resultado do ICC no mês partiu do indicador que mede as expectativas em relação à situação financeira das famílias nos próximos seis meses. Entre junho e julho, a proporção de consumidores que preveem melhora aumentou de 32,7% para 35,7%. A parcela daqueles que projetam piora diminuiu de 5,4% para 4,8%.
O Índice de Confiança do Consumidor é composto por cinco quesitos registrados pela FGV na Sondagem de Expectativas do Consumidor. Para realizar a análise, foram coletados dados entre os dias 1º e 20 de junho
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