Caixa 2: Prefeito tucano de Curitiba deve ser punido, diz petista
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) afirmou neste domingo (21) que o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), é reincidente na prática de caixa dois em campanhas eleitorais e deve ser investigado com rigor e punido pela Justiça.
Um vídeo obtido esta semana pela imprensa local mostra que pelo menos 23 ex-candidatos a vereador do PRTB receberam da campanha de Richa recursos não declarados à Justiça Eleitoral, nas eleições de 2008. Oito deles foram posteriormente nomeados pelo tucano para cargos comissionados na prefeitura.
"Beto Richa é reincidente na prática de caixa-dois, desde quando foi candidato a vice de Cassio Taniguchi, nas eleições de 2000, numa campanha que comprovadamente usou mais de R$ 26 milhões não declarados", afirma Dr. Rosinha. "O prefeito tucano deve ser investigado de forma rigorosa pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Eleitoral, para depois receber a devida punição do Judiciário."
O vídeo em questão, exibido em reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, mostra 23 ex-candidatos recebendo dinheiro em espécie das mãos de Alexandre Gardolinski, indicado por Richa como coordenador de um comitê de campanha.
Na prestação de contas oficial da reeleição do candidato tucano não constam os nomes nem os CPFs das pessoas que aparecem no vídeo.
Em sua defesa, Richa e Gardolinski alegam que o comitê seria "independente". Ocorre que o próprio prefeito-candidato, acompanhado de diversos deputados do PSDB, entre eles Gustavo Fruet, participou da sua inauguração e citou o nome de Gardolinski como o coordenador da "nossa casa".
"Esse argumento de que o comitê era independente, de tão frágil, é facilmente desmentido pelo vídeo e pelas entrevistas dadas por alguns dos beneficiários dos recursos", observa Dr. Rosinha. "Está provado que Beto Richa reconhecia o comitê, tanto que prestigiou sua inauguração e premiou com recursos e cargos de confiança os seus integrantes." Reincidências
No final de 2001, reportagem publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo" revelou um movimento de R$ 29,8 milhões por um caixa-dois que, no ano anterior, levou à vitória de Cassio Taniguchi e de seu vice, Beto Richa. A campanha de ambos declarou apenas R$ 3,2 milhões à Justiça Eleitoral.
Nas eleições 2004, Geraldo Yamada, ex-vereador e ex-secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo em Curitiba, foi preso em flagrante, durante tentativa de compra de votos para a campanha de Beto Richa (PSDB).
Assessoria Parlamentar
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) afirmou neste domingo (21) que o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), é reincidente na prática de caixa dois em campanhas eleitorais e deve ser investigado com rigor e punido pela Justiça.
Um vídeo obtido esta semana pela imprensa local mostra que pelo menos 23 ex-candidatos a vereador do PRTB receberam da campanha de Richa recursos não declarados à Justiça Eleitoral, nas eleições de 2008. Oito deles foram posteriormente nomeados pelo tucano para cargos comissionados na prefeitura.
"Beto Richa é reincidente na prática de caixa-dois, desde quando foi candidato a vice de Cassio Taniguchi, nas eleições de 2000, numa campanha que comprovadamente usou mais de R$ 26 milhões não declarados", afirma Dr. Rosinha. "O prefeito tucano deve ser investigado de forma rigorosa pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Eleitoral, para depois receber a devida punição do Judiciário."
O vídeo em questão, exibido em reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, mostra 23 ex-candidatos recebendo dinheiro em espécie das mãos de Alexandre Gardolinski, indicado por Richa como coordenador de um comitê de campanha.
Na prestação de contas oficial da reeleição do candidato tucano não constam os nomes nem os CPFs das pessoas que aparecem no vídeo.
Em sua defesa, Richa e Gardolinski alegam que o comitê seria "independente". Ocorre que o próprio prefeito-candidato, acompanhado de diversos deputados do PSDB, entre eles Gustavo Fruet, participou da sua inauguração e citou o nome de Gardolinski como o coordenador da "nossa casa".
"Esse argumento de que o comitê era independente, de tão frágil, é facilmente desmentido pelo vídeo e pelas entrevistas dadas por alguns dos beneficiários dos recursos", observa Dr. Rosinha. "Está provado que Beto Richa reconhecia o comitê, tanto que prestigiou sua inauguração e premiou com recursos e cargos de confiança os seus integrantes." Reincidências
No final de 2001, reportagem publicada pelo jornal "Folha de S. Paulo" revelou um movimento de R$ 29,8 milhões por um caixa-dois que, no ano anterior, levou à vitória de Cassio Taniguchi e de seu vice, Beto Richa. A campanha de ambos declarou apenas R$ 3,2 milhões à Justiça Eleitoral.
Nas eleições 2004, Geraldo Yamada, ex-vereador e ex-secretário municipal da Indústria, Comércio e Turismo em Curitiba, foi preso em flagrante, durante tentativa de compra de votos para a campanha de Beto Richa (PSDB).
Assessoria Parlamentar