Nota do novo Enem poderá valer para vestibular seguinte
MEC propõe que exame vire vestibular único nas federais
MEC propõe que exame vire vestibular único nas federais
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O modelo de vestibular que o governo federal propõe permitirá que a nota do aluno em uma edição do exame valha nos processos seletivos seguintes.A ideia é transformar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em vestibular único, ao menos nas universidades federais. As instituições ainda poderiam fazer uma segunda fase, com nota própria. As estaduais e as particulares também poderiam aderir.A prova teria redação e 200 questões de múltipla escolha sobre português, inglês, matemática, ciências humanas e da natureza. Hoje, o Enem tem redação e 63 questões.Segundo o ministro Fernando Haddad (Educação), a avaliação deverá ocorrer ao menos duas vezes por ano, semelhante aos EUA, onde o exame unificado ocorre sete vezes por ano.Nos EUA, o aluno pode usar, em um novo processo seletivo, a nota do vestibular feito anteriormente. No Brasil, a possibilidade de usar a nota de uma edição do Enem para outros vestibulares foi acordada pelas universidades, pois o exame terá nível igual de dificuldade todo ano.O projeto de mudança foi enviado aos reitores anteontem pelo Ministério da Educação e as universidades precisam aderir para que seja implantado.A ideia é que o novo Enem avalie habilidades como a capacidade de raciocínio, mas com mais conteúdo específico. Um objetivo é eliminar a "decoreba" e induzir mudanças na educação básica.Outro é promover maior mobilidade dos estudantes pelo país. Em 2007, apenas 0,04% dos universitários de primeiro ano estudavam em Estado diferente do seu de origem; nos EUA, o índice é de 20%.Ainda não foi definido se as mudanças do Enem para exigir mais conteúdo do ensino médio valerão neste ano.(ANGELA PINHO)
O modelo de vestibular que o governo federal propõe permitirá que a nota do aluno em uma edição do exame valha nos processos seletivos seguintes.A ideia é transformar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em vestibular único, ao menos nas universidades federais. As instituições ainda poderiam fazer uma segunda fase, com nota própria. As estaduais e as particulares também poderiam aderir.A prova teria redação e 200 questões de múltipla escolha sobre português, inglês, matemática, ciências humanas e da natureza. Hoje, o Enem tem redação e 63 questões.Segundo o ministro Fernando Haddad (Educação), a avaliação deverá ocorrer ao menos duas vezes por ano, semelhante aos EUA, onde o exame unificado ocorre sete vezes por ano.Nos EUA, o aluno pode usar, em um novo processo seletivo, a nota do vestibular feito anteriormente. No Brasil, a possibilidade de usar a nota de uma edição do Enem para outros vestibulares foi acordada pelas universidades, pois o exame terá nível igual de dificuldade todo ano.O projeto de mudança foi enviado aos reitores anteontem pelo Ministério da Educação e as universidades precisam aderir para que seja implantado.A ideia é que o novo Enem avalie habilidades como a capacidade de raciocínio, mas com mais conteúdo específico. Um objetivo é eliminar a "decoreba" e induzir mudanças na educação básica.Outro é promover maior mobilidade dos estudantes pelo país. Em 2007, apenas 0,04% dos universitários de primeiro ano estudavam em Estado diferente do seu de origem; nos EUA, o índice é de 20%.Ainda não foi definido se as mudanças do Enem para exigir mais conteúdo do ensino médio valerão neste ano.(ANGELA PINHO)