Ex-ouvidor diz que Yeda sabia do uso ilegal de sistema de escutas telefônicas
da Folha Online
O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública Rio Grande do Sul Adão Paiani disse nesta terça-feira em depoimento à Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa que a governadora Yeda Crusius (PSDB) sabia do uso do ilegal do sistema de escutas telefônicas do governo chamado Guardião.
Segundo o presidente da comissão, deputado Dionilso Marcon (PT), o ex-ouvidor disse que as escutas estariam sendo usada para permitir o tráfico de influência, chantagem e pressão sobre integrantes do governo. Ao denunciar o esquema, Paiani disse que foi demitido.
"O sistema tem falhas e se comprova pelo fato de eu ter recebido os CDs com as gravações mesmo depois de ter sido exonerado do cargo", afirmou Paiani durante o depoimento.
Paiani foi exonerado no dia 9 de março do cargo e, segundo a secretaria, não havia apresentado suas denúncias internamente. A assessoria da secretaria afirmou que a exoneração do ouvidor foi motivada por uma reestruturação e não tem relação com as denúncias apresentadas hoje.
Para confrontar a versão do ex-ouvidor, a comissão decidiu hoje convidar o chefe de gabinete de Yeda, Ricardo Lied, um dos integrantes do governo que teve telefonemas grampeados.
A comissão também vai sugerir à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara que ouça o ex-ouvidor. O pedido será encaminhado nos próximos dias.
O governo disse que não vai se manifestar sobre as declarações de Paiani.
Denúncia
Paiani denunciou o uso ilegal do sistema guardião no mês passado. Na ocasião, o ex-ouvidor entregou as supostas provas à OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil), que ainda analisa o material.
De acordo com as denúncias, as gravações --de cerca de 30 minutos, reunidas em um CD-- revelam o uso do sistema da secretaria para realizar "pressão política" e tráfico de influência dentro do governo Yeda.
O CD, de acordo com Paiani, contém as gravações clandestinas de seis telefonemas feitos na reta final da eleição do ano passado, entre o final de setembro e o começo de outubro.
O secretário de Segurança Pública, Edson Goularte, autorizou a abertura de um inquérito pela Polícia Civil para apurar as denúncias feitas por Paiani.
O TJ-RS (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Sul já adiantou que as escutas telefônicas tinham autorização judicial.
da Folha Online
O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública Rio Grande do Sul Adão Paiani disse nesta terça-feira em depoimento à Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa que a governadora Yeda Crusius (PSDB) sabia do uso do ilegal do sistema de escutas telefônicas do governo chamado Guardião.
Segundo o presidente da comissão, deputado Dionilso Marcon (PT), o ex-ouvidor disse que as escutas estariam sendo usada para permitir o tráfico de influência, chantagem e pressão sobre integrantes do governo. Ao denunciar o esquema, Paiani disse que foi demitido.
"O sistema tem falhas e se comprova pelo fato de eu ter recebido os CDs com as gravações mesmo depois de ter sido exonerado do cargo", afirmou Paiani durante o depoimento.
Paiani foi exonerado no dia 9 de março do cargo e, segundo a secretaria, não havia apresentado suas denúncias internamente. A assessoria da secretaria afirmou que a exoneração do ouvidor foi motivada por uma reestruturação e não tem relação com as denúncias apresentadas hoje.
Para confrontar a versão do ex-ouvidor, a comissão decidiu hoje convidar o chefe de gabinete de Yeda, Ricardo Lied, um dos integrantes do governo que teve telefonemas grampeados.
A comissão também vai sugerir à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara que ouça o ex-ouvidor. O pedido será encaminhado nos próximos dias.
O governo disse que não vai se manifestar sobre as declarações de Paiani.
Denúncia
Paiani denunciou o uso ilegal do sistema guardião no mês passado. Na ocasião, o ex-ouvidor entregou as supostas provas à OAB-RS (Ordem dos Advogados do Brasil), que ainda analisa o material.
De acordo com as denúncias, as gravações --de cerca de 30 minutos, reunidas em um CD-- revelam o uso do sistema da secretaria para realizar "pressão política" e tráfico de influência dentro do governo Yeda.
O CD, de acordo com Paiani, contém as gravações clandestinas de seis telefonemas feitos na reta final da eleição do ano passado, entre o final de setembro e o começo de outubro.
O secretário de Segurança Pública, Edson Goularte, autorizou a abertura de um inquérito pela Polícia Civil para apurar as denúncias feitas por Paiani.
O TJ-RS (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Sul já adiantou que as escutas telefônicas tinham autorização judicial.
Essa mulher é a vergonha do RS. Ela é o Serra de saia, um traste de governador em SP. Tinha que ser do PSDB