Serra: polícia a pé
Falta de viaturas deixa polícia de Campinas a pé
Além dos carros quebrados ou sem gasolina que forçam mudança no patrulhamento, PMs dizem que revezam armas
Carla Silva (Correio Popular)
As polícias Civil e Militar em Campinas estão a um passo da paralisia.
As duas corporações enfrentam problemas de sucateamento de equipamentos, precarização nas condições de trabalho e falta de pessoal.
Pela primeira vez na história, delegados chegaram a aderir a uma greve na Polícia Civil e policiais militares lotados nos três batalhões estão sendo obrigados a realizar o patrulhamento da cidade a pé por falta de viaturas, que estão quebradas ou sem gasolina.
Os veículos que apresentam pequenos problemas como troca de pneus ou de baterias ainda circulam porque mecânicos, amigos dos policiais, fazem os reparos. Em casos mais graves e, conseqüentemente, mais caros, a saída é encostar a viatura no batalhão.
De acordo com relatos de policiais, em diversas oportunidades, a gasolina usada nas viaturas estava sendo paga pela Prefeitura. Por meio da sua assessoria de imprensa, a Prefeitura admitiu fornecer combustível apenas ao Corpo de Bombeiros, por meio de um convênio existente há mais de dez anos, assinado entre o Estado e o município, que prevê que a Prefeitura forneça, além do combustível, troca de óleo dos veículos e a alimentação dos bombeiros.
Mais do que o problema com os veículos, as centenas de policiais se vêem obrigadas a fazer um revezamento de armas porque não há um número suficiente para todos eles. As denúncias foram feitas à reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN) pelos próprios policiais, moradores e comerciantes que estão enfrentando o descaso do Estado há pelo menos um mês.
O Comando de Policiamento do Interior (CPI-2) admite o problema, mas garante que apenas "10% das viaturas da corporação estão baixadas (paradas) para a manutenção corretiva ou preventiva". A instituição nega a falta de gasolina e armamento, além de repudiar a atitude dos policiais que levam as viaturas quebradas em mecânicos conhecidos. "Essa prática não é regulamentar e a forma correta de conserto é através dos meios legais disponíveis para a corporação."
BLOG DO CHICÃO
Além dos carros quebrados ou sem gasolina que forçam mudança no patrulhamento, PMs dizem que revezam armas
Carla Silva (Correio Popular)
As polícias Civil e Militar em Campinas estão a um passo da paralisia.
As duas corporações enfrentam problemas de sucateamento de equipamentos, precarização nas condições de trabalho e falta de pessoal.
Pela primeira vez na história, delegados chegaram a aderir a uma greve na Polícia Civil e policiais militares lotados nos três batalhões estão sendo obrigados a realizar o patrulhamento da cidade a pé por falta de viaturas, que estão quebradas ou sem gasolina.
Os veículos que apresentam pequenos problemas como troca de pneus ou de baterias ainda circulam porque mecânicos, amigos dos policiais, fazem os reparos. Em casos mais graves e, conseqüentemente, mais caros, a saída é encostar a viatura no batalhão.
De acordo com relatos de policiais, em diversas oportunidades, a gasolina usada nas viaturas estava sendo paga pela Prefeitura. Por meio da sua assessoria de imprensa, a Prefeitura admitiu fornecer combustível apenas ao Corpo de Bombeiros, por meio de um convênio existente há mais de dez anos, assinado entre o Estado e o município, que prevê que a Prefeitura forneça, além do combustível, troca de óleo dos veículos e a alimentação dos bombeiros.
Mais do que o problema com os veículos, as centenas de policiais se vêem obrigadas a fazer um revezamento de armas porque não há um número suficiente para todos eles. As denúncias foram feitas à reportagem da Agência Anhangüera de Notícias (AAN) pelos próprios policiais, moradores e comerciantes que estão enfrentando o descaso do Estado há pelo menos um mês.
O Comando de Policiamento do Interior (CPI-2) admite o problema, mas garante que apenas "10% das viaturas da corporação estão baixadas (paradas) para a manutenção corretiva ou preventiva". A instituição nega a falta de gasolina e armamento, além de repudiar a atitude dos policiais que levam as viaturas quebradas em mecânicos conhecidos. "Essa prática não é regulamentar e a forma correta de conserto é através dos meios legais disponíveis para a corporação."
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