Yara Aquino Repórter da Agência Brasil
Brasília - O objetivo principal do Plano Safra Mais Alimentos, que o governo anuncia hoje, é dobrar a produção de cada agricultor familiar, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, com isso oferta de alimentos no país será ampliada e a alta dos preços no mercado interno pode ser contida. Uma da metas é que sejam produzidas 18 milhões de toneladas de excedente de alimentos a cada ano. “Chega de produzir para subsistência. É para plantar o que puder plantar para comer e para vender. Temos que dizer para os pequenos que é bom ganhar dinheiro, comprar uma televisão nova, um carro novo. Não está escrito na Bíblia que os pequenos têm que ser pobres”, disse Lula ontem (2) durante o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2008-2009. O Plano Safra Mais Alimentos destina R$ 13 bilhões em financiamento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período de 2008/2009. No período anterior o valor foi de R$ 12 bilhões. O Mais Alimentos integra o Plano Safra da Agricultura Familiar e contará com medidas específicas para aumentar a produção de alimentos no valor de R$ 6 bilhões.Para incentivar a produtividade, será disponibilizada uma linha de crédito de até R$ 100 mil por família com juros de 2% ao ano e prazo de até dez anos para pagamento, para culturas como milho, feijão, arroz e trigo. Também está previsto apoio para a compra de máquinas e implementos agrícolas. A perspectiva é que sejam comercializados 60 mil tratores e 300 mil máquinas e implementos em até dois anos. O plano prevê também a ampliação de assistência técnica e extensão rural. Os recursos para Assistência Técnica e Expansão Rural (Ater) passam de R$ 168 milhões, na safra passada para R$ 397 milhões. Há ainda a meta de, em dois anos, ampliar de 20 para 30 mil no número de técnicos em extensão rural.A cobertura do Programa Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) passa de 11 para 15 produtos, incluindo pimenta-do-reino, trigo, cebola e mandioca. Ainda foram elevados os preços do trigo, arroz, feijão, milho, mandioca e leite.O peso da agricultura familiar é comprovado pelos números que demonstram que ela é responsável por 70% dos alimentos consumidos hoje pelos brasileiros. Entre os exemplos estão feijão (67%), mandioca (89%), frango (70%), suínos (60%) e leite (56%). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Brasília - O objetivo principal do Plano Safra Mais Alimentos, que o governo anuncia hoje, é dobrar a produção de cada agricultor familiar, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, com isso oferta de alimentos no país será ampliada e a alta dos preços no mercado interno pode ser contida. Uma da metas é que sejam produzidas 18 milhões de toneladas de excedente de alimentos a cada ano. “Chega de produzir para subsistência. É para plantar o que puder plantar para comer e para vender. Temos que dizer para os pequenos que é bom ganhar dinheiro, comprar uma televisão nova, um carro novo. Não está escrito na Bíblia que os pequenos têm que ser pobres”, disse Lula ontem (2) durante o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2008-2009. O Plano Safra Mais Alimentos destina R$ 13 bilhões em financiamento no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) no período de 2008/2009. No período anterior o valor foi de R$ 12 bilhões. O Mais Alimentos integra o Plano Safra da Agricultura Familiar e contará com medidas específicas para aumentar a produção de alimentos no valor de R$ 6 bilhões.Para incentivar a produtividade, será disponibilizada uma linha de crédito de até R$ 100 mil por família com juros de 2% ao ano e prazo de até dez anos para pagamento, para culturas como milho, feijão, arroz e trigo. Também está previsto apoio para a compra de máquinas e implementos agrícolas. A perspectiva é que sejam comercializados 60 mil tratores e 300 mil máquinas e implementos em até dois anos. O plano prevê também a ampliação de assistência técnica e extensão rural. Os recursos para Assistência Técnica e Expansão Rural (Ater) passam de R$ 168 milhões, na safra passada para R$ 397 milhões. Há ainda a meta de, em dois anos, ampliar de 20 para 30 mil no número de técnicos em extensão rural.A cobertura do Programa Garantia de Preços da Agricultura Familiar (PGPAF) passa de 11 para 15 produtos, incluindo pimenta-do-reino, trigo, cebola e mandioca. Ainda foram elevados os preços do trigo, arroz, feijão, milho, mandioca e leite.O peso da agricultura familiar é comprovado pelos números que demonstram que ela é responsável por 70% dos alimentos consumidos hoje pelos brasileiros. Entre os exemplos estão feijão (67%), mandioca (89%), frango (70%), suínos (60%) e leite (56%). Os dados são do Ministério do Desenvolvimento Agrário.