21 maio 2008


São Paulo, ABC e Santos recebem mais R$ 1 bi para obras de habitação do PAC
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, além de outros integrantes do governo federal, lançaram nesta terça-feira (20) projetos de habitação na cidade de São Paulo, no ABC paulista e na Baixada Santista. Previstas no PAC, estas obras estão orçadas em R$ 1 bilhão.
Na capital paulista, serão beneficiadas as favelas Heliópolis, Paraisópolis, Jardim São Francisco, Boa Esperança, Guarani, Tiro ao Pombo, Jardim Nazareth, Cidade Azul, Jardim Irene, Rosas e Parque Fernanda.
Segundo a ministra Dilma, o PAC prevê para o Estado de São Paulo investimentos da ordem de R$ 8 bilhões para habitação e saneamento, além de R$ 14 bilhões para financiamento da casa própria.
Em Santos, Dilma lembrou as recentes descobertas de campos petrolíferos na bacia que abrange a região da Baixada Santista. "Santos foi abençoada por Deus, porque tem em sua costa, em seu mar, uma das maiores reservas de petróleo do mundo", disse a ministra. "Esse petróleo será um dos instrumentos que nós teremos nos próximos anos para tornar esse País cada vez mais um país desenvolvido".
Dilma disse ainda que o trem de alta velocidade que será construído para ligar São Paulo e Rio de Janeiro ajudará a resolver os problemas de concentração habitacional das cidades.
"O trem de alta velocidade criará, ao longo de seu trajeto, locais para as pessoas habitarem. Isso já ocorre em muitas outras cidades do mundo. É assim que Paris e Washington resolveram o problema de concentração de população", completou.
Já o presidente Lula criticou a burocracia que atrasa o andamento das obras no Brasil, motivo pelo qual, segundo ele, encarregou Dilma de fazer o acompanhamento constante dos projetos do PAC.
“A Dilma cuida do PAC como um filho. Ela tem que acompanhar, prestar contas para mim uma vez por mês, prestar contas para a imprensa uma vez a cada quatro meses. Se não for assim, o país não anda", reiterou.
Lula saudou também citou a cooperação nos três níveis de governo --municipal, estadual e federal-- para que os obras do PAC tivessem avanço.
Segundo ele, o eleitor não quer mais saber de briga quando os governantes estão no meio de seus mandatos.
"Se analisarmos o que está acontecendo no país, há uma mudança muito grande no comportamento dos dirigentes... A sociedade nos ensina que há um momento de disputa, mas que depois tem que governar e deixar a briga para as próximas eleições", disse Lula.
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