Fazendeiro condenado tem história
Informa Cláudio Bombieri, da Associação Carlos Ubiali, de defesa dos povos indígenas do Maranhão:
O fazendeiro Gilberto Andrade, recém-condenado pela Justiça Federal por escravismo, ocultação de cadáver e outros delitos, e investigado por suspeita de homicídios, é velho conhecido das lutas fundiárias e indigenistas no interior do Maranhão.
Andrade invadiu parte das terras indígenas Caru e Awá-Guajá. Expulso pelos índios guajajara e pela Polícia Federal há mais 8 anos, estava sempre voltando e praticando crimes.
Mas ele não é o único suspeito de homicídio e ocultação de cadáver. A Agropecuária Alto Turiaçu, da Shain-Cury, que continua na terra indígena Awá-Guajá, com mais de 37 mil hectares, está em situação semelhante.
Um vigia da Alto Turiaçu é suspeito de ter matado pelo menos três trabalhadores. Quando assumiu a comarca de Zé Doca, o juiz Jorge Moreno desencavou o processo e saiu em busca de responsabilizar seus autores. Prontamente foi afastado do cargo, com base em acusações superficiais (de excessos verbais) que só seriam admissíveis se o Tribunal de Justiça não se mostrasse leniente com magistrados arbitrários e corruptos, o que não é o caso de Moreno.
É assim.
Walter Rodrigues
Informa Cláudio Bombieri, da Associação Carlos Ubiali, de defesa dos povos indígenas do Maranhão:
O fazendeiro Gilberto Andrade, recém-condenado pela Justiça Federal por escravismo, ocultação de cadáver e outros delitos, e investigado por suspeita de homicídios, é velho conhecido das lutas fundiárias e indigenistas no interior do Maranhão.
Andrade invadiu parte das terras indígenas Caru e Awá-Guajá. Expulso pelos índios guajajara e pela Polícia Federal há mais 8 anos, estava sempre voltando e praticando crimes.
Mas ele não é o único suspeito de homicídio e ocultação de cadáver. A Agropecuária Alto Turiaçu, da Shain-Cury, que continua na terra indígena Awá-Guajá, com mais de 37 mil hectares, está em situação semelhante.
Um vigia da Alto Turiaçu é suspeito de ter matado pelo menos três trabalhadores. Quando assumiu a comarca de Zé Doca, o juiz Jorge Moreno desencavou o processo e saiu em busca de responsabilizar seus autores. Prontamente foi afastado do cargo, com base em acusações superficiais (de excessos verbais) que só seriam admissíveis se o Tribunal de Justiça não se mostrasse leniente com magistrados arbitrários e corruptos, o que não é o caso de Moreno.
É assim.
Walter Rodrigues