06 junho 2006

OPERAÇÃO MILAGRES

A elite odeia isso, afinal ela não precisa de milagres, o dinheiro dela tudo compra, até milagres.


Granma
Internacional
Edição em Português

Cuba devolve visão a cerca de 25 mil latino-americanos

CUBA já devolveu a visão a cerca de 25 mil latino-americanos assim que pôs em prática, há perto de dois anos, a chamada Operação Milagre, projeto conjunto com a Venezuela, por meio do qual cidadãos pobres da região e do Caribe são operados de graça e recebem todos os medicamentos necessários durante e depois da cirurgia.
Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem 50 milhões de pessoas cegas no mundo, das quais, mais de um milhão e meio são crianças menores de 16 anos. Na América Latina e no Caribe, o número de cegueria previsível atinge mais de 4,5 milhões de pessoas.
Expertos do Instituto Cubano de Oftalmologia “Ramón Pando Ferrer” expressaram ao jornal Granma, que, embora os pacientes operados por meio deste programa sofram de cataratas, são também operados aqueles que padecem pterígio (carnosidade nos olhos), estrabismo, ptose do olho (queda da pálpebra), glaucoma, retinose pigmentar, retinopatia diabética, etc., quando se determinar que o paciente tem possibilidade de ter “visão útil” para poder se valer em suas atividades diárias básicas.
De acordo com estatísticas mostadas pelos oftalmologistas do “Pando Ferrer”, centro responsável cientificamente pela da Operação Milagre, o prognóstico de cirurgia de catarata, incluindo os pacientes que classificaram com alto risco, é ótimo, com baixo índice de complicações.
Hoje, a Ilha conta com cerca de 600 oftalmologistas e mais de 1.200 médicos que estão se formando, cujos pesquisas duram até três anos e incluem a prática cirúrgica em modernas instalações, dotadas de equipamentos de tecnologia de ponta.
Os especialistas cubanos empregam as técnicas mais avançadas da microcirurgia ocular e dispõem de aparelhos como o HRT-II (topografia de nervo óptico e retina), o mais moderno do mundo, utilizado no diagnóstico precoce do glaucoma; o OCT-3 (topografia de coerência óptica) para o diagnóstico precoce de afecções que se apresentam com máculas); a facoemulsificação, para fazer cirurgia por meio de microincisões com ultra-som; o microscópio confocal, para determinar afecções das várias estruturas da córnea, e o Eximer Laser, para a cirurgia refrativa: miopia, hipermetropia e astigmatismo, entre outros.