Os três comandantes das Forças Armadas, o vice-presidente da República, José Alencar, e o ministro da Defesa, Waldir Pires, parabenizaram o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) pela atitude firme durante os tumultos ocorridos na última terça-feira (6), na Câmara.
Eles elogiaram "a maneira firme e serena" com que Aldo Rebelo enfrentou os atos de vandalismo de centenas de integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) que ocuparam e depredaram parte do prédio da Câmara. O grupo, dissidente do MST, arremessou pedaços de pau e pedras em portas de vidro, destruiu terminais de informações e ocupou o Salão Verde. Cerca de trinta servidores foram feridos, um deles com gravidade.
Na contramão da aprovação dos comandantes das Forças Armadas, de parlamentares e de representantes de vários setores, no entanto, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) criticou a atitude de Rebelo e, em meio a apologias ao regime de 1964, chegou a afirmar, no plenário do Senado, que teria sido necessário "uma ação militar" no conflito.
Disse ainda que a depredação da Câmara era de "responsabilidade" do presidente Lula. O tom do discurso resvalou também para críticas ao ministro da Defesa, Waldir Pires, seu adversário político na Bahia.
Jurista, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) confirmou que a atitude de Rebelo foi correta e criticou ACM . "É evidente que pessoas que ainda vivem no clima do autoritarismo tendem a ter uma impressão diferente desta, mas o respeito ao estado de direito e à democracia exigem postura como essa tomada pelo presidente Aldo Rebelo, conseguir contornar o problema e uma situação complicada sem uso de violência".
Para o deputado Paulo Delgado (PT-MG), "a democracia estável se faz com moderação e firmeza, com o cumprimento da lei. Na marra se constrói o autoritarismo e amplia-se a circulação da desordem".
Aplausos - Segundo o vice-presidente da República, a atitude de Aldo Rebelo merece aplausos. José Alencar ressaltou que o vandalismo poderia ter provocado inclusive a perda de vidas e que Aldo teve uma atitude exemplar. "Com a sua atitude firme, responsável, demonstrando uma autoridade que, obviamente cabe ao presidente de uma Casa como a Câmara, ele deu uma prova de que é um brasileiro capaz, à altura para assumir qualquer missão neste país", afirmou.
Aldo Rebelo disse acreditar que o protesto teve características de algo preparado para conseguir publicidade. No entanto, destacou que o episódio não deve desmoralizar os movimentos sociais legítimos do país. "Há movimentos sociais que lutam por direitos, por igualdade. O que está desacreditado é o método da violência e da depredação do patrimônio", ressaltou.
Eles elogiaram "a maneira firme e serena" com que Aldo Rebelo enfrentou os atos de vandalismo de centenas de integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) que ocuparam e depredaram parte do prédio da Câmara. O grupo, dissidente do MST, arremessou pedaços de pau e pedras em portas de vidro, destruiu terminais de informações e ocupou o Salão Verde. Cerca de trinta servidores foram feridos, um deles com gravidade.
Na contramão da aprovação dos comandantes das Forças Armadas, de parlamentares e de representantes de vários setores, no entanto, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) criticou a atitude de Rebelo e, em meio a apologias ao regime de 1964, chegou a afirmar, no plenário do Senado, que teria sido necessário "uma ação militar" no conflito.
Disse ainda que a depredação da Câmara era de "responsabilidade" do presidente Lula. O tom do discurso resvalou também para críticas ao ministro da Defesa, Waldir Pires, seu adversário político na Bahia.
Jurista, o deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP) confirmou que a atitude de Rebelo foi correta e criticou ACM . "É evidente que pessoas que ainda vivem no clima do autoritarismo tendem a ter uma impressão diferente desta, mas o respeito ao estado de direito e à democracia exigem postura como essa tomada pelo presidente Aldo Rebelo, conseguir contornar o problema e uma situação complicada sem uso de violência".
Para o deputado Paulo Delgado (PT-MG), "a democracia estável se faz com moderação e firmeza, com o cumprimento da lei. Na marra se constrói o autoritarismo e amplia-se a circulação da desordem".
Aplausos - Segundo o vice-presidente da República, a atitude de Aldo Rebelo merece aplausos. José Alencar ressaltou que o vandalismo poderia ter provocado inclusive a perda de vidas e que Aldo teve uma atitude exemplar. "Com a sua atitude firme, responsável, demonstrando uma autoridade que, obviamente cabe ao presidente de uma Casa como a Câmara, ele deu uma prova de que é um brasileiro capaz, à altura para assumir qualquer missão neste país", afirmou.
Aldo Rebelo disse acreditar que o protesto teve características de algo preparado para conseguir publicidade. No entanto, destacou que o episódio não deve desmoralizar os movimentos sociais legítimos do país. "Há movimentos sociais que lutam por direitos, por igualdade. O que está desacreditado é o método da violência e da depredação do patrimônio", ressaltou.