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21/06/2006 - 09:35
ProUni: Negros são mais da metade dos bolsistas no segundo semestre
Dos bolsas concedidas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), 22.010 são para alunos que se declararam negros. Além das inscrições gerais, o programa preencheu a grande maioria das vagas destinadas a alunos cotistas para o segundo semestre. Das 13.898 reservadas aos negros, indígenas e pardos, sobraram apenas 425 – cerca de 3%.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, lembra que o dado das vagas de cotas não é suficiente para mostrar o interesse desta população pelo programa, já que eles não são obrigados a se inscrever como tal. Portanto, o número de alunos pertencentes a estes grupos étnicos é maior. Ele mencionou o fato de mais da metade dos bolsistas terem se declararado negros.No caso dos índios, o número de aprovados foi bem menor que na seleção de 2005, que registrou 527. Haddad explica que houve mudança no modo de avaliação da declaração de raça, devido a queixas recebidas no ano passado. "Foi aberto um campo em que o autodeclarado indígena tinha que informar a língua e a região de onde provinha. Isso fez cair o número de selecionados". De acordo com ele, o procedimento foi adotado em comum acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio) e com os órgãos internacionais que lidam com o assunto. O ministro informou ainda que a metodologia havia sido adotada no primeiro processo seletivo deste ano. "Isso foi feito para justamente inibir a autodeclaração de indígenas, já que é mais difícil de constatar, na presença da pessoa, se a informação procede ou não".Independentemente da autodeclaração, todos os inscritos devem preencher alguns requisitos, como nota mínima de 45 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e renda familiar de no máximo R$ 525.O ProUni oferece ao todo 47.059 bolsas em universidades particulares para o segundo semestre, das quais 93% foram preenchidas na primeira seleção – haverá outra. O governo já disponibilizou 138.668 neste ano e mais de 250 mil ao todo.
Agência Brasil
Dos bolsas concedidas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), 22.010 são para alunos que se declararam negros. Além das inscrições gerais, o programa preencheu a grande maioria das vagas destinadas a alunos cotistas para o segundo semestre. Das 13.898 reservadas aos negros, indígenas e pardos, sobraram apenas 425 – cerca de 3%.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, lembra que o dado das vagas de cotas não é suficiente para mostrar o interesse desta população pelo programa, já que eles não são obrigados a se inscrever como tal. Portanto, o número de alunos pertencentes a estes grupos étnicos é maior. Ele mencionou o fato de mais da metade dos bolsistas terem se declararado negros.No caso dos índios, o número de aprovados foi bem menor que na seleção de 2005, que registrou 527. Haddad explica que houve mudança no modo de avaliação da declaração de raça, devido a queixas recebidas no ano passado. "Foi aberto um campo em que o autodeclarado indígena tinha que informar a língua e a região de onde provinha. Isso fez cair o número de selecionados". De acordo com ele, o procedimento foi adotado em comum acordo com a Funai (Fundação Nacional do Índio) e com os órgãos internacionais que lidam com o assunto. O ministro informou ainda que a metodologia havia sido adotada no primeiro processo seletivo deste ano. "Isso foi feito para justamente inibir a autodeclaração de indígenas, já que é mais difícil de constatar, na presença da pessoa, se a informação procede ou não".Independentemente da autodeclaração, todos os inscritos devem preencher alguns requisitos, como nota mínima de 45 pontos no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e renda familiar de no máximo R$ 525.O ProUni oferece ao todo 47.059 bolsas em universidades particulares para o segundo semestre, das quais 93% foram preenchidas na primeira seleção – haverá outra. O governo já disponibilizou 138.668 neste ano e mais de 250 mil ao todo.
Agência Brasil