21 junho 2006

GOVERNO LULA

21/06/2006 - 14:17 Governo Lula já criou 4,2 milhões de empregos
O Brasil gerou, em maio, 198.837 empregos com carteira assinada. A expansão em todos os setores da economia é atribuída, entre outros fatores, ao aumento consumo, devido à elevação da massa salarial, e ao declínio da taxa de juros.

De janeiro a maio de 2006, foram criados 768.343 postos de trabalho, resultado bem próximo ao registrado nos cinco primeiros meses de 2005, quando o número de empregos celetistas foi de 770.767. Nos últimos 12 meses, foram geradas 1.251.557 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregos, do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados hoje pelo ministro Luiz Marinho.

Desde janeiro de 2003, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse, já foram criados perto de 4,2 milhões de postos formais de trabalho, o que mantém a média de mais de 100 mil empregos por mês.

Segundo o ministro, em 2006, o total de empregos gerados deverá ficar entre 1,3 milhão e 1,4 milhão.

“Teremos uma economia melhor do que a do ano passado, em função de um crescimento mais robusto do PIB. A geração de emprego não irá acompanhar esse crescimento na mesma proporção, mas haverá um ganho de produtividade. E crescimento de emprego associado a ganho de produtividade torna a economia brasileira mais consistente, de forma sustentável, o que a fortalece perante o mercado internacional”, disse.

Em maio, o setor que mais gerou empregos foi a agricultura (+ 55.077), seguida do setor de serviços (+ 52.335), que teve o maior desempenho no ramo de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos e profissionais, com a criação de 17.776 empregos com carteira assinada.

Já a indústria de transformação ficou em terceiro lugar na geração de postos de trabalho (+ 48.764). O Caged registrou crescimento em dez dos 12 segmentos que compõem o setor industrial, com destaque para a indústria de produtos alimentícios (+ 38.147).

O comércio respondeu pela criação de 21.080 empregos celetistas, enquanto a construção civil apresentou o maior saldo para o mês de maio: + 16.282 empregos.
Em termos geográficos, o crescimento foi maior na Região Sudeste, que abriu 155.557 vagas, e na Região Nordeste, que gerou 28.589 empregos.

Os Estados com melhor desempenho foram São Paulo, com a criação de 87.115 vagas, e Minas Gerais, com 48.116.

O conjunto das nove regiões metropolitanas (BA, CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RS e SP) foi responsável, em maio, pela ampliação de 50.315 vagas. O melhor resultado foi verificado na Grande São Paulo (+ 21.501 empregos), seguida da Região Metropolitana de Belo Horizonte (+ 9.991 postos) e do Rio de Janeiro (+ 5.980 empregos).

Nos municípios não metropolitanos desses Estados, houve elevação no nível de emprego em maio (+ 128.894 postos), comparado ao mês anterior. Isso se deve à sazonalidade positiva da agroindústria nesses municípios.