ANÔNIMOS, CORRUPTOS E COVARDES
O PFL, em horário político na TV, apresentou anonimamente, em 15/6, um programa de mentiras e calúnias atacando o presidente Lula e o PT. Notem: anonimamente, em comum acordo com as emissoras de TV. O JN foi interriompido dizendo que iria trazer mais noticias da Copa em alguns minuto, não disse que seria após o horário político obrigatório. Entrou no ar direto o programa do PFL, sem identificação, passando ao telespectador a impressão de ser uma matéria do JN. Somente no fim da apresentação aparece a logomarca do PFL. Isso foi um total desrespeito aos telespectadores, que, sem saber que se tratava do PFL, não desligaram a TV ou passaram para um canal a cabo. Isso fez com que o telespectador fosse quase obrigado a assistir àquela montagem horrorosa para só no fim -- quem agüentou -- descobrir que se tratava do PFL (Ah, bom, então é isso...). Anonimamente, disfarçados, mentindo; o PFL agiu como no passado. Indívíduos como ACM, Bornhausen, José Jorge, Romeu Tuma, passaram a ter poder após o golpe de 64. Eram colaboradores da ditadura, torturadores anônimos da ditadura. Anonimamente eles matavam e os corpos dos que lutavam por justiça, por liberdade, por dignidade do povo brasileiro, eram anonimamente enterrados em cemitérios clandestinos. Anonimamente, no governo de FHC, eles votaram projetos que prejudicaram o povo brasileiro, provocando desemprego recorde, com privatizações espúrias, com acordos imprudentes com o FMI. Anonimamente eles se venderam a FHC em favor da reeleição, e anonimamente foram também compradores de votos para a maldita reeleição de FHC. Anonimamente eles elegeram Severino Cavalcanti presidente da Câmara, para tentar desestabilizar o governo Lula e de olho no prometido aumento de 65% de Severino, que iria engordar seus bolsos. Assim age o PFL, na obscuridade, como agem os bandidos. Age no anonimato quem tem muitos crimes a esconder. Age assim quem tem a certeza de que sendo mentiroso, falso, cretino, não terá credibilidade: tem que enganar para ser ouvido. Agem no anonimato os dissimulados, os hipócritas e os covardes. Eles querem ter novamente o poder e recorrem ao anonimato para esconder o que foram poder no passado e que afundaram o país. Eles agem no anonimato porque não têm, como nunca tiveram, propostas para fazer deste país um país de todos, como está fazendo, de cara limpa, de peito aberto, com a sua assinatura, o presidente Lula. O presidente Lula não tem o que esconder, não tem que agir anonimamente. O presidente Lula veio a público dizer que alguns integrantes do PT cometeram erros, ele disse que iria investigar e punir quem agiu de forma errada e assim o fez; o PT puniu dirigentes supostamente envolvidos em caixa 2, e não engavetou nenhuma CPI, como fizeram FHC e Alckmin do PSDB. O presidente Lula fala olhando diretamente no olho do povo, ele não se esconde no anonimato dos criminosos corruptos. O PPS do Roberto Freire também mentiu ontem, 15/6, em seus minutos políticos na TV, disse que não há ninguém do PPS envolvido com caixa 2. Há sim. Eles constam na lista de Furnas, estão lá os nomes de políticos do PPS, com o respectivo valor recebido do Dimasduto. São eles: Fernando Coruja, deputado federal por SC, Paulo Piauí, de MG, Dimas Ramalho, de SP, Julio Delgado, de MG, Athos, de MG. Quem afirma isso é a Polícia Federal, que confirmou em 15/6 a autenticidade da chamada "lista de Furnas", documento de cinco páginas que registra contribuições de campanha, num esquema de caixa 2, a 156 políticos, durante a disputa eleitoral de 2002. No total, eles receberam R$ 40 milhões. Segundo a assessoria da direção geral da PF, em Brasília, perícia do INC (Instituto Nacional de Criminalística) concluiu que a lista não foi montada e que é autêntica a assinatura que aparece no documento, de Dimas Toledo, ex-diretor de engenharia de Furnas, empresa estatal de energia elétrica. O PPS de Roberto Freire se uniu ao PSDB/PFL, que foram os maiores beneficiários do Dimasduto. Entre as campanhas eleitorais abastecidas pelo esquema estão as do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, hoje candidato à Presidência pelo PSDB, do ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), atual pré-candidato ao governo paulista, e do atual governador mineiro, Aécio Neves (PSDB). As campanhas, em 2002, receberam, respectivamente, R$ 9,3 milhões, R$ 7 milhões e R$ 5,5 milhões. Curiosamente, o JN não disse absolutamente nada a respeito dos envolvidos na lista de Furnas, que a imprenssa escrita está divulgando. Há 32 nomes de políticos do PFL: também por isso eles têm que agir no anonimato, na obscuridade, como agem os bandidos, os corruptos e os covardes.
Jussara Seixas
O PFL, em horário político na TV, apresentou anonimamente, em 15/6, um programa de mentiras e calúnias atacando o presidente Lula e o PT. Notem: anonimamente, em comum acordo com as emissoras de TV. O JN foi interriompido dizendo que iria trazer mais noticias da Copa em alguns minuto, não disse que seria após o horário político obrigatório. Entrou no ar direto o programa do PFL, sem identificação, passando ao telespectador a impressão de ser uma matéria do JN. Somente no fim da apresentação aparece a logomarca do PFL. Isso foi um total desrespeito aos telespectadores, que, sem saber que se tratava do PFL, não desligaram a TV ou passaram para um canal a cabo. Isso fez com que o telespectador fosse quase obrigado a assistir àquela montagem horrorosa para só no fim -- quem agüentou -- descobrir que se tratava do PFL (Ah, bom, então é isso...). Anonimamente, disfarçados, mentindo; o PFL agiu como no passado. Indívíduos como ACM, Bornhausen, José Jorge, Romeu Tuma, passaram a ter poder após o golpe de 64. Eram colaboradores da ditadura, torturadores anônimos da ditadura. Anonimamente eles matavam e os corpos dos que lutavam por justiça, por liberdade, por dignidade do povo brasileiro, eram anonimamente enterrados em cemitérios clandestinos. Anonimamente, no governo de FHC, eles votaram projetos que prejudicaram o povo brasileiro, provocando desemprego recorde, com privatizações espúrias, com acordos imprudentes com o FMI. Anonimamente eles se venderam a FHC em favor da reeleição, e anonimamente foram também compradores de votos para a maldita reeleição de FHC. Anonimamente eles elegeram Severino Cavalcanti presidente da Câmara, para tentar desestabilizar o governo Lula e de olho no prometido aumento de 65% de Severino, que iria engordar seus bolsos. Assim age o PFL, na obscuridade, como agem os bandidos. Age no anonimato quem tem muitos crimes a esconder. Age assim quem tem a certeza de que sendo mentiroso, falso, cretino, não terá credibilidade: tem que enganar para ser ouvido. Agem no anonimato os dissimulados, os hipócritas e os covardes. Eles querem ter novamente o poder e recorrem ao anonimato para esconder o que foram poder no passado e que afundaram o país. Eles agem no anonimato porque não têm, como nunca tiveram, propostas para fazer deste país um país de todos, como está fazendo, de cara limpa, de peito aberto, com a sua assinatura, o presidente Lula. O presidente Lula não tem o que esconder, não tem que agir anonimamente. O presidente Lula veio a público dizer que alguns integrantes do PT cometeram erros, ele disse que iria investigar e punir quem agiu de forma errada e assim o fez; o PT puniu dirigentes supostamente envolvidos em caixa 2, e não engavetou nenhuma CPI, como fizeram FHC e Alckmin do PSDB. O presidente Lula fala olhando diretamente no olho do povo, ele não se esconde no anonimato dos criminosos corruptos. O PPS do Roberto Freire também mentiu ontem, 15/6, em seus minutos políticos na TV, disse que não há ninguém do PPS envolvido com caixa 2. Há sim. Eles constam na lista de Furnas, estão lá os nomes de políticos do PPS, com o respectivo valor recebido do Dimasduto. São eles: Fernando Coruja, deputado federal por SC, Paulo Piauí, de MG, Dimas Ramalho, de SP, Julio Delgado, de MG, Athos, de MG. Quem afirma isso é a Polícia Federal, que confirmou em 15/6 a autenticidade da chamada "lista de Furnas", documento de cinco páginas que registra contribuições de campanha, num esquema de caixa 2, a 156 políticos, durante a disputa eleitoral de 2002. No total, eles receberam R$ 40 milhões. Segundo a assessoria da direção geral da PF, em Brasília, perícia do INC (Instituto Nacional de Criminalística) concluiu que a lista não foi montada e que é autêntica a assinatura que aparece no documento, de Dimas Toledo, ex-diretor de engenharia de Furnas, empresa estatal de energia elétrica. O PPS de Roberto Freire se uniu ao PSDB/PFL, que foram os maiores beneficiários do Dimasduto. Entre as campanhas eleitorais abastecidas pelo esquema estão as do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, hoje candidato à Presidência pelo PSDB, do ex-prefeito de São Paulo José Serra (PSDB), atual pré-candidato ao governo paulista, e do atual governador mineiro, Aécio Neves (PSDB). As campanhas, em 2002, receberam, respectivamente, R$ 9,3 milhões, R$ 7 milhões e R$ 5,5 milhões. Curiosamente, o JN não disse absolutamente nada a respeito dos envolvidos na lista de Furnas, que a imprenssa escrita está divulgando. Há 32 nomes de políticos do PFL: também por isso eles têm que agir no anonimato, na obscuridade, como agem os bandidos, os corruptos e os covardes.
Jussara Seixas