Chefe da Casa Civil do tucano Mario Covas (1998),
Robson Marinho é acusado de ter recebido suborno da Alstom para liberar
contrato na área de energia sem licitação; a Suíça atribuiu a ele conta
nas Ilhas Virgens Britânicas, no Caribe, que recebeu pagamentos da
multinacional francesa de US$ 2,7 milhões, entre 1998 e 2005; se a
Justiça aceitar a denúncia, o conselheiro do TCE passará à condição de
réu em ação de improbidade
247 - O Ministério Público apresentou à Justiça a
primeira ação contra o conselheiro do TCE-SP (Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo) Robson Marinho. Chefe da Casa Civil do tucano Mario
Covas (1998), ele é acusado de ter recebido suborno da Alstom. A
Justiça suíça atribuiu a ele conta nas Ilhas Virgens Britânicas, no
Caribe, que recebeu pagamentos da multinacional francesa de US$ 2,7
milhões, entre 1998 e 2005.
De acordo com a Promotoria, o dinheiro seria pagamento de propina
para vencer uma concorrência no valor de R$ 23,2 milhões. O serviço
prestado era o fornecimento de equipamentos em três subestações
elétricas da Eletropaulo e EPTE.
Se a Justiça aceitar a denúncia, o conselheiro do TCE passará à condição de réu em ação de improbidade.
Marinho prorrogou por mais uma semana sua licença do cargo. A decisão
sobre seu afastamento do tribunal paulista deve ser tomada ainda nesta
semana pela juíza Maria Gabriella Pavlopoulos Spaolonzi, da 13ª Vara da
Fazenda Pública.