26 maio 2015

Investigação que cita Richa envolve sexo e fraudes

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Apuração da Gaeco em torno do auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, que denunciou uso de propina no comitê do governador Beto Richa (PSDB), inclui esquema no fisco do Paraná, rede de exploração sexual de menores e fraude em licitação de carros oficiais por um suposto primo do tucano
247 – O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime) tem em mãos três investigações que se cruzam em casos de sexo, corrupção e pessoas ligadas ao governador Beto Richa (PSDB).
O ponto em comum entre elas é o auditor fiscal Luiz Antônio de Souza, preso em flagrante no motel com uma menina de 15 anos. Acusado de participar de esquema de cobrança de propina de empresários para reduzir ou até anular dívidas tributárias, ele também levou os investigadores à apuração de uma rede de servidores e empresários para exploração sexual de menores.
Dessa apuração, descobriu-se uma suposta fraude numa licitação de manutenção de veículos oficiais, vencida pelo empresário Luiz Abi Antoun, que se apresentava como primo do governador tucano.
Em delação, Souza afirmou ainda ter repassado R$ 2 milhões de propina à campanha de Beto Richa. Ele apresentou notas fiscais ao Ministério Público para comprovar uso de verba de corrupção no comitê tucano.
Nos documentos, ele diz que usou R$ 20 mil para comprar 70 unidades de compensados na Gmad Complond Suprimentos para Móveis.
Procurado, o PSDB-PR alega que a "a coordenação da campanha eleitoral do PSDB não encomendou o referido material, não autorizou e nem recebeu qualquer nota fiscal referente ao alegado serviço."
Leia aqui reportagem de Lucas Reis sobre o assunto.