06 junho 2014

Datafolha: Dilma ainda dobra votos dos rivais

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Segundo pesquisa concluída nesta quinta-feira, presidente perdeu três pontos nas intenções de voto, agora tem 34%; desde de fevereiro, diferença foi de dez pontos percentuais; em contrapartida, adversários não crescem: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) têm variação negativa, com 19% e 7%, respectivamente; taxa de eleitores sem candidato bateu recorde de 1989, com 30%; aprovação ao governo Dilma também cai para 33% e se aproxima do auge dos protestos de 2013; Lula segue como maior cabo eleitoral, seguido do atual presidente do STF, Joaquim Barbosa

247 – A presidente Dilma Rousseff segue na frente das intenções de voto para a Presidência, segundo pesquisa Datafolha concluída nesta quinta-feira (5).
No entanto, em relação a maio, data do levantamento anterior, ela registrou queda de 37% para 34%. Desde fevereiro, diferença foi de dez pontos percentuais.
Em contrapartida, os principais rivais da petista também não subiram: presidenciável tucano Aécio Neves (MG) perdeu um ponto, agora está com 19%; já o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), recuou quatro pontos, com 7% - o que o coloca em empate técnico com o Pastor Everaldo Pereira (PSC), 4%.
A taxa de eleitores sem candidato bateu recorde de 1989, com 30%.
Pesquisa aponta o pessimismo com o futuro da economia como uma das maiores preocupações dos eleitores em relação aos candidatos. Segundo o levantamento, 36% dos brasileiros acham que a situação vai piorar nos próximos meses --taxa oito pontos maior que a da pesquisa anterior, do início de maio.
Aprovação ao governo Dilma cai para 33% e se aproxima do ponto a que chegou no auge dos protestos de 2013.
Em cenário em que testa a influência do atual presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, o magistrado estaria em segundo, atrás apenas do ex-presidente Lula. 26% dos eleitores afirmam que "com certeza" votariam num candidato indicado por Barbosa. Quanto ao petista, influência chega a 36%.
O Datafolha entrevistou 4.337 pessoas entre terça (3) e quinta (5) em 207 municípios. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos (leia mais).