19 fevereiro 2014

Blog de Dirceu vê Freire contra solidariedade

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Iniciativa do PPS de pedir sequestro de soma arrecadada por site de amigos de José Dirceu para pagamento de multa de R$ 971 mil revolta militância; Roberto Freire é apontado como principal articulador do fim da corrente de solidariedade; logo ele, que se diz de esquerda; ou se dizia; chances da ação prosperar são pequenas, mas politização pode afetar avaliação; arrecadação até está terça-feira 18 é superior a R$ 670 mil
247 – Militantes do PT e amigos do ex-presidente do partido José Dirceu ficaram indgnados com a atitude do PPS, presidido pelo deputado Roberto Freire, de buscar na Justiça o fim da corrente de solidariedade financeira para o pagamento da multa de R$ 971 mil à União.
O partido, em ação assinada pelo líder da bancada na Câmara Rubens Bueno, quer que a soma arrecada até agora seja sequestrada da conta corrente em que foi depositada e enviada à União, para efeito de ressarccimento pelo suposto uso de dinheiro público nos fatos em torno da Ação Penal 470.
"Ao pedir à Procuradoria da República no Distrito Federal que bloqueie as doações da campanha #APOIOZÉDIRCEU, a oposição mais uma vez cria um factoide com objetivos políticos", diz o texto assinado por Amigos de Zé Dirceu.
Nesta terça-feira 18, o site criado para arrecadar recursos para o pagamento da multa já alcançava uma superior a mais de R$ 670 mil. Mais de duas mil pessoas participaram até agora com doações. Em 70% dos casos, as doações foram de até R$ 100.
Abaixo, a nota publicada no Blog do Zé:
Com novo factoide, oposição tenta sufocar solidariedade a Dirceu -> http://bit.ly/1nLgcyg

Ao pedir à Procuradoria da República no Distrito Federal que bloqueie as doações da campanha #APOIOZÉDIRCEU, a oposição mais uma vez cria um factoide com objetivos políticos.

A Ação Civil citada pelo deputado Rubens Bueno (PPS-PR) nem sequer tem o ex-ministro José Dirceu como réu. Ainda em primeira instância, o juiz responsável excluiu José Dirceu do processo, sob o argumento de que não caberia uma ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro. O Ministério Público ainda tenta recurso, porém o que prevalece hoje é a decisão da Justiça de primeira instância de excluir Dirceu do processo.

Não há, portanto, qualquer cabimento, como propõe Rubens Bueno, em pedir o bloqueio dos bens do ex-ministro com base em uma ação de improbidade na qual ele não figura como réu.