13 dezembro 2013

Padilha tem “compromisso de alma” com a saúde

Edição/247 Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR | Ricardo Stuckert/Instituto Lula:
Defesa foi feita pela presidente Dilma Rousseff, que ao lado do ministro e pré-candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, inaugurou hoje o Hospital José Alencar, em São Bernardo do Campo; "é um dos maiores investimentos do governo federal na área de saúde aqui no estado", disse; na cerimônia, que teve ainda a presença do ex-presidente Lula e do prefeito Luiz Marinho, Padilha destinou R$ 54 milhões para a saúde no município e na capital paulista e ressaltou a importância do "atendimento humanizado" que está sendo proporcionado pelo programa Mais Médicos, sua maior bandeira para 2014

247 – A presidente Dilma Rousseff não poupou elogios ao ministro da Saúde e candidato ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, nesta sexta-feira 13. Durante a inauguração do avançado Hospital José Alencar, em São Bernardo do Campo, região do ABC Paulista, Dilma afirmou que Padilha tem um "compromisso de alma" com a saúde. E ressaltou que este "é um dos maiores investimentos do governo federal na área de saúde aqui no estado de São Paulo".
"O Hospital José Alencar é um dos maiores investimentos do governo federal na área de saúde aqui no estado de São Paulo. Não é o único investimento nosso, porque olhamos a questão da saúde como uma rede. Não basta ter hospital, precisa ter posto de saúde, UPA de urgência e hospital. Cada um deles resolve um tipo de problema. O que não é possível é ter só um deles", afirmou Dilma, que disse ter ficado "espantada" com a qualidade do hospital.
A presidente lembrou ainda a "força" do ex-presidente José Alencar, patrono da unidade, que "sempre foi um corajoso companheiro" e que "sempre tinha uma palavra de apoio". Seu filho, Josué Gomes da Silva, também esteve na cerimônia, assim como o ex-presidente Lula, que mora no município, e o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, também do PT.
O ministro Alexandre Padilha assinou uma portaria ministerial que destina R$ 54 milhões para atenção de média e alta complexidade em São Paulo e São Bernardo e cravou elogios ao novo hospital do município. "Visito diariamente hospitais públicos e privados e posso garantir: não existe nenhum hospital melhor do que esse". O ministro lembrou que a portaria destina ainda quase R$ 600 milhões anuais para a manutenção do hospital.
Usando de sua melhor bandeira de campanha, as ações na área da Saúde e o programa Mais Médicos, Alexandre Padilha destacou a importância do "atendimento humanizado" e a necessidade de se entregar unidades de qualidade à população. "Somos da escola que acha que, se é para o povo, para quem precisa, aí é que tem que ser melhor e mais bonito ainda", disse.
"Ter um hospital como esse é muito bom, mas a alma de um serviço como esse são os seus profissionais de saúde. Quem procura o hospital não quer ser só tratado pelas máquinas, quer um médico que atenda, converse, se preocupe", disse o ministro, complementando que "este atendimento humano é um grande diferencial do programa Mais Médicos".
Hospital
A unidade terá 293 leitos (197 de internação e 96 de UTI) e vai atender a população de São Bernardo, as cidades de Santo André, São Caetano, Rio Grande da Serra, Diadema, Ribeirão Pires e Mauá. Foram investidos R$ 126 milhões do governo federal, incluindo recursos para construção, aquisição de equipamentos e material permanente.
A unidade recebe, ainda, investimentos de R$ 74,1 milhões do município e R$ 40 milhões do governo estadual. No hospital estão disponíveis 70 leitos, sendo 30 de clínica médica, 24 de Ortopedia e Traumatologia, 10 de UTI Adulto e seis de Neurocirurgia. A unidade tem 11 pavimentos e ocupa 36 mil metros quadrados de área construída. Até 2015, o hospital terá um total de 293 leitos.
Mais Médicos
Dilma afirmou que, até o fim dessa semana, chegarão aos municípios que pediram médico em torno 6,5 mil profissionais, o que significa uma cobertura para 23 milhões de pessoas. Segundo a presidente, isso é algo muito importante, e significa que mais 23 milhões de pessoas terão condições de serem atendidas num período de tempo em que anteriormente não tinham nenhum atendimento médico.
"Até abril de 2014, serão 13 mil médicos no Brasil, e vão ser, portanto, 45,5 milhões de pessoas com cobertura. Quando chegar março, vamos fazer avaliação, e se for necessário, traremos mais médicos para o Brasil", afirmou.
Com informações do Planalto