Por Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Júnior memorialista
Fortaleza – Ceara.
A
tradução é quase a mesma coisa, mera coincidência. Muito pior, mais muito pior
mesmo. Vivi o Caso Watergate 1972, exílio em Dakota do Sul terra do senador
Geoge Mc Govern candidato a presidência da república norte americana pelo
partido democrata. Os marqueteiros do republicano Richard Nixon gravaram
reuniões da inteligência da campanha democrata de George Mc Govern no hotel
Watergate...
No governo Lula quanto vi a fita do Valdomiro Diniz no aeroporto, e logo depois
a filmagem do Mauricio Marinho nos Correios me pareceram as imagens
gravadas pela mesma câmara clandestina posta no hotel Nahoum! Vai ver se não é
não?
Escrevi um texto ao Zé Dirceu título: Escuta Zé Dirceu. E mandei pelo e-mail
que Paulo Ribeiro Prestes cunhado e amigo dele me passou. Era uma leitura
atravessada do reflexo de “Escuta Zé Ninguém” do psicanalista William
Reiche. Na verdade era só para rimar. Não tem coisa nenhuma ligada a
nada. Ele me respondeu: É isso ai. O que fazer? Pra mim traduzi brincando
uma mistura de Coca-cola com Leninne.
Agora veja
a questão do Cachoeira. Numa leitura bem mais palpável. Eles quase davam
um golpe. E foi gente como Ciro Gomes um dos primeiros a se levantar diante da
disposição golpista que deve ter metido medo até em alguns petistas emplumados
e seduzido meia dúzia de porra loucas abirobados. Agora espero que Lula
não venha passar a mão na cabeça de ninguém. Espero que tenha aprendido mais
que eu. O melhor conselho é não atrapalhar. É um caso Watergate tupiniquim. Uma
espécie de Cartas Brant, Plano Cohen, velhas e funcionais. Coisas assim que a
Dilma querida deve ter visto em pesadelos, que não são dela.
O direito de saber da vida na verdade da luta, de derrotas e de poucas
vitórias; eternas virtudes que atravessam nossa existência nos fazendo perder
batalhas, mas ganhando a guerra.
A vitória é a mulher vir depois do operário. A guerrilheira Dilma depois do
operário Lula é algo inimaginável grandiosidade gigantismo da vitória do vencer
da luta pela liberdade da humanidade até ter a certeza que a conquista do
bem estar, só estar em distribuir tudo a todos necessitados o tempo todo. É a
fartura dessa generosidade que garante a vida bela eterna da vitória do pequeno
sobre o grande e o povo conquistando e concretizando no voto direto a
democracia.
E eles quiseram
e tramaram mais um golpe contra o governo popular de Lula. O mais contundente
dos fatos alavancados pelo pig é de autoria do Carlos Cachoeira. É a conversa
só transcrita da gravação entre o senador ícone paladino da moral, honra,
probo, caráter, dignidade, lisura, princípios, pureza propalada pela
direita sintetizado na personalidade de Demostenes Torres com o
presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o áudio inaudível, um
balão de ensaio, mera tentativa de constranger com golpe baixo. Queriam
neutralizar Lula como fizeram com o aniquilamento da Operação Sathiagra que
deportou o exilado Paulo Lacerda em Portugal.
O que levou o ministro da maior corte do país ir ao palácio do planalto
chamar o presidente da republica: “ às falas” quando não tinha áudio! Nenhum!
Só uma transcrição? Cadê as palavras pronunciadas do dialogo numa
fita? Só uma folha de papel com a palavras digitadas. E ele o ministro
repete: “ vai chamar”! às falas do presidente. Hipocrisias e calhordice
escroque isso é o que é. O ministro Gilmar Mendes reclamou e anunciou que ia
chamar o presidente “às falas” de palavras que ele mesmo nunca disse! É o fim
da picada da certeza da impunidade. Que aparelho de gravação clandestina
existe de uma comunicação telefônica que nunca houve. Que absurdo e que
prepotência? Há falas? Elevar ao ápice a máxima do ministro de propaganda de
Hitler. E pior repetindo uma mentira inaudita:” Chamar às falas” o que
não foi dito. Chamar Lula às falas de um gravação que não existe! Cadê o áudio
ou melhor quem digitou o áudio que não existe? É o cumulo do absurdo. E eles
chegaram a isso. Antes fizeram o Lula rasgar o texto dos direitos humanos foi o
Nelson Jobim o mesmo réu confesso que suprimiu artigos da Constituição cidadã e
depois que Ulisses Guimaraes morreu disse que tinha sido ele. O mesmo que
apresentou projeto lei diminuindo as 200 milhas da costa marítima brasileira. O
mesmo que faz esses abaixos assinados da gorilada de 64 que querem manter
impunes os torturadores dementes do golpe de 64. E celebra isso como
Redentora Revolução de 31 de Março O Golpe de 64. Evitando a instalação da
comissão da verdade no governo Lula condenado o Brasil pela cortes
internacionais de direitos humanos. Por causa deles o Lula não ganhou o premio
Nobel da paz.
E nada
adianta que a coisa popular e o pensamento científico seja escutado. As
falas que precisam se afinar para um único propósito de manter a linha
democrática de governar.
A falta de uma regulamentação da mídia gera esse terror midiático lendo que a
grande mídia diz que a Dilma teme o Cachoeira. O PT teme o Cachoeira. E o
mensalão é do Cachoeira! De repente tudo é Delta, não é mais Cachoeira a
Operação Monte Carlo, mensalão tomo o lugar de Demóstenes que esquecem com
esquecem a CPI da Privataria Tucana. Elas devem se processar concomitantemente
mesmo porque há possibilidades até delas se entrelaçarem.
O que urge mesmo é a regulamentação da mídia...
Há um absurdo de convergências midiáticas mentirosas plantadas, repetem tanta
mentira esperando que algumas virem verdades. Que pode até acontecer. Mas por
quanto tempo a mentira resiste? E até ai, morreu Neves... como diz minha avó.
Jogam o governo da Dilma como parceiro do Cachoeira. Daqui a pouco vão dizer
que o Demostenes era conselheiro do Lula. E não vai ficar por ai. O Zé Dirceu
farreava com Dantas e Cachoeira na Cataratas de Iguaçu, pra lá de Itu, na
Alemanha? pelas banda do sul? Aonde o cão perdeu as esporas. E vai por ai sem
uma regulamentação da mídia.