20 abril 2012

Cachoeira lembra Watergate!



Por Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Júnior memorialista Fortaleza – Ceara.
     A tradução é quase a mesma coisa, mera coincidência. Muito pior, mais muito pior mesmo. Vivi o Caso Watergate 1972, exílio em Dakota do Sul terra do senador Geoge Mc Govern candidato a presidência da república norte americana pelo partido democrata. Os marqueteiros do republicano Richard Nixon gravaram reuniões da inteligência da campanha democrata de George Mc Govern no hotel Watergate...
       No governo Lula quanto vi a fita do Valdomiro Diniz no aeroporto, e logo depois a filmagem do Mauricio Marinho nos Correios me pareceram as imagens  gravadas pela mesma câmara clandestina posta no hotel Nahoum! Vai ver se não é não?
       Escrevi um texto ao Zé Dirceu título: Escuta Zé Dirceu. E mandei pelo e-mail que Paulo Ribeiro Prestes cunhado e amigo dele me passou. Era uma leitura atravessada do reflexo de “Escuta Zé Ninguém” do psicanalista  William Reiche. Na verdade era só para rimar. Não tem coisa nenhuma ligada a nada.  Ele me respondeu: É isso ai. O que fazer? Pra mim traduzi brincando uma mistura de Coca-cola com  Leninne.
    Agora veja a questão do Cachoeira.  Numa leitura bem mais palpável. Eles quase davam um golpe. E foi gente como Ciro Gomes um dos primeiros a se levantar diante da disposição golpista que deve ter metido medo até em alguns petistas emplumados e seduzido  meia dúzia de porra loucas abirobados. Agora espero que Lula não venha passar a mão na cabeça de ninguém. Espero que tenha aprendido mais que eu. O melhor conselho é não atrapalhar. É um caso Watergate tupiniquim. Uma espécie de Cartas Brant, Plano Cohen, velhas e funcionais. Coisas assim que a Dilma querida deve ter visto em pesadelos, que não são dela.
       O direito de saber da vida na verdade da luta, de derrotas e de poucas vitórias; eternas virtudes que atravessam nossa existência nos fazendo perder batalhas, mas ganhando a guerra.
      A vitória é a mulher vir depois do operário. A guerrilheira Dilma depois do operário Lula é algo inimaginável grandiosidade gigantismo da vitória do vencer da luta pela liberdade da humanidade  até ter a certeza que a conquista do bem estar, só estar em distribuir tudo a todos necessitados o tempo todo. É a fartura dessa generosidade que garante a vida bela eterna da vitória do pequeno sobre o grande e o povo conquistando e concretizando no voto direto a democracia.
   E eles quiseram e tramaram mais um golpe contra o governo popular de Lula. O mais contundente dos fatos alavancados pelo pig é de autoria do Carlos Cachoeira. É a conversa só transcrita da gravação entre o senador ícone paladino da moral, honra, probo, caráter, dignidade, lisura, princípios, pureza  propalada pela direita sintetizado na personalidade de Demostenes Torres  com o presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, o áudio inaudível, um balão de ensaio, mera  tentativa de constranger com golpe baixo. Queriam neutralizar Lula como fizeram com o aniquilamento da Operação Sathiagra que deportou o exilado Paulo Lacerda em Portugal.
      O que levou o ministro da maior corte do país  ir ao palácio do planalto chamar o presidente da republica: “ às falas” quando não tinha áudio! Nenhum! Só uma  transcrição? Cadê  as palavras pronunciadas do dialogo numa fita? Só  uma folha de papel com a palavras digitadas. E ele o ministro repete: “ vai chamar”! às falas do presidente. Hipocrisias e calhordice escroque isso é o que é. O ministro Gilmar Mendes reclamou e anunciou que ia chamar o presidente “às falas” de palavras que ele mesmo nunca disse! É o fim da picada da certeza da impunidade. Que aparelho de gravação  clandestina existe de uma comunicação telefônica que nunca houve. Que absurdo e que prepotência? Há falas? Elevar ao ápice a máxima do ministro de propaganda de Hitler.  E pior repetindo uma mentira inaudita:” Chamar às falas” o que não foi dito. Chamar Lula às falas de um gravação que não existe! Cadê o áudio ou melhor quem digitou o áudio que não existe? É o cumulo do absurdo. E eles chegaram a isso. Antes fizeram o Lula rasgar o texto dos direitos humanos foi o Nelson Jobim o mesmo réu confesso que suprimiu artigos da Constituição cidadã e depois que Ulisses Guimaraes  morreu disse que tinha sido ele. O mesmo que apresentou projeto lei diminuindo as 200 milhas da costa marítima brasileira. O mesmo que faz esses abaixos assinados da gorilada de 64 que querem manter impunes os torturadores dementes do golpe de 64. E celebra isso como  Redentora Revolução de 31 de Março O Golpe de 64. Evitando a instalação da comissão da verdade no  governo Lula condenado o  Brasil pela cortes internacionais de direitos humanos. Por causa deles o Lula não ganhou o premio Nobel da paz.
    E nada adianta que a coisa popular e o pensamento científico seja escutado.  As falas que precisam se afinar para um único propósito de manter a linha democrática de governar.
      A falta de uma regulamentação da mídia gera esse terror midiático lendo que a grande mídia diz que a Dilma teme o Cachoeira. O PT teme o Cachoeira. E o mensalão é do Cachoeira! De repente tudo é Delta, não é mais Cachoeira a Operação Monte Carlo, mensalão tomo o lugar de Demóstenes que esquecem com esquecem a CPI da Privataria Tucana. Elas devem se processar concomitantemente mesmo porque há possibilidades até delas se entrelaçarem.
       O que urge mesmo é a regulamentação da mídia...
      Há um absurdo de convergências midiáticas mentirosas plantadas, repetem tanta mentira esperando que algumas virem verdades. Que pode até acontecer. Mas por quanto tempo a mentira resiste? E até ai, morreu Neves... como diz minha avó. Jogam o governo da Dilma como parceiro do Cachoeira. Daqui a pouco vão dizer que o Demostenes era conselheiro do Lula. E não vai ficar por ai. O Zé Dirceu farreava com Dantas e Cachoeira na Cataratas de Iguaçu, pra lá de Itu, na Alemanha? pelas banda do sul? Aonde o cão perdeu as esporas. E vai por ai sem uma regulamentação da mídia.