16 outubro 2011

Dilma vai à África para estreitar relações de combate à desigualdade e à exclusão social

Por Redação, com Agência Brasil - de Brasília

Na primeira viagem à África, a presidenta Dilma Rousseff busca estreitar a cooperação com o continente e também com a Índia, ao participar, na terça-feira da 5ª Cúpula do Ibas – grupo que reúne Índia, Brasil e África do Sul. Na agenda da próxima semana, também estão encontros com empresários brasileiros que investem na África. Ela visita três países: África do Sul, Moçambique e Angola.
Dilma
A presidenta Dilma Rousseff busca combater à desigualdade e à exclusão social com a Índia, África do Sul, Moçambique e Angola.
Em Pretória, capital política da África do Sul, os três países vão tratar de projetos de cooperação. “Os governos da Índia, Brasil e África do Sul dão prioridade à cooperação Sul-Sul, com o objetivo de gerar contribuições efetivas no combate à desigualdade e a exclusão social”, explicou o porta-voz da Presidência, Rodrigo Baena.

Ao final, os três presidentes divulgam comunicado conjunto. Dilma também irá se reunir com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma.
O segundo país que Dilma vista é Moçambique, na quarta-feira. Na capital Maputo, ela se reúne com o presidente Armando Guebuza e se encontra com empresários brasileiros que vivem em Moçambique. Atualmente, o país africano é o maior beneficiário da cooperação brasileira, com destaque para as áreas de saúde, educação, da agricultura e de formação profissional.

O último destino será Angola, na quinta-feira. Em Luanda, Dilma terá encontro com o presidente angolano, José Eduardo Santos, seguido de reunião com a participação de ministros. Ela estará também com as ministras de estado angolanas.
Os laços brasileiros com a Angola decorrem de o Brasil ter sido o primeiro país a reconhecer o governo independente angolano, em 1975. O país é um dos principais parceiros comerciais do Brasil na África. O Brasil investe em Angola, principalmente no setor da construção civil e nas áreas energética e de exploração mineral.
Ainda estão em negociação acordos de cooperação técnica com os governos de Moçambique e de Angola. Com esse último, no combate ao tráfico de drogas, geologia e minas e de Previdência Social.
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