A presidente Dilma Rousseff (PT) falou que se sentia emocionada por conhecer a terra natal de seu pai, Petar Roussev
Foto: Roberto Stuckert Filho/Presidência da República/Divulgação
Tariq Saleh
Direto de Sófia
Em sua visita de dois dias à Bulgária, a presidente Dilma Rousseff (PT) falou nesta quarta-feira que se sentia emocionada por conhecer a terra natal de seu pai, Petar Roussev (grafia em búlgaro). Em discurso conjunto com o presidente da nação do leste europeu, Georgi Parvanov, Dilma falou de seus motivos pessoais para visitar o país e o carinho do povo búlgaro.
"Estou muito satisfeita com o carinho que recebi aqui. E não somente o emocional, tenho certeza de que Brasil e Bulgária podem estreitar os laços comerciais", disse ela. Mais de 100 jornalistas búlgaros se credenciaram para cobrir a visita da presidente brasileira. Além de destacar a emoção de visitar a terra de seus antepassados paternos, Dilma enfatizou os negócios e parcerias estratégicas que Brasil e Bulgária planejam para o futuro, especialmente nas áreas de agricultura, educação e energia.
"O Brasil tem potencial para fornecer especialidade em áreas de interesse da Bulgária, que por sua vez domina áreas de educação, como engenharia, física e matemática, que interessam a nós", ressaltou Dilma.
Encontros
Após o ato oficial com o presidente búlgaro, Dilma teve um encontro a portas fechadas com o primeiro-ministro do país, Boyko Borissov, que elogiou a brasileira e revelou que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, já havia falado bem de Dilma em um encontro anterior com ele.
"Ela me disse certa vez que sentia inveja da Bulgária de ter como uma de suas descendentes ilustres uma mulher como Dilma Rousseff", revelou. Os dois líderes destacaram a rodada de conversações entre os empresários brasileiros e búlgaros. Uma conferência empresarial está marcada para ocorrer ainda nesta quarta-feira.
Na comitiva de Dilma, estavam presentes os presidentes da Eletrobrás e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de dirigentes da Petrobras e da Embraer, que concluiu a venda de jatos coemrciais para a empresa aérea búlgara Bulgarian Air. As construtoras Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão também mandaram representantes.
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