Por José Dirceu
O presidente do recém-criado conselho político do PSDB, José Serra, fez críticas em seu blog às mudanças promovidas pela presidenta Dilma Rousseff nos ministérios da Casa Civil, Pesca e Relações Institucionais. Na avaliação do candidato derrotado à presidência da República, as alterações ministeriais dificilmente trarão efeitos positivos para o mandato da presidenta.
“Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor”, afirmou. Exatamente ele, que antes criticava a proximidade ou dependência da presidenta a Lula.
O rol das críticas segue. Para o titular do conselho dos tucanos, a presidenta “arranhou a bancada do seu partido na Câmara; tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB; e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior”.
Pedeu a eleição duas vezes
Serra disse também que até agora a atual gestão “não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade”. Pois bem. Eu digo que é Serra quem “não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade”.
Foi por essas e por outras que ele perdeu as eleições pela segunda vez. E perderá pela terceira, se os tucanos cometerem o erro de indicá-lo mais uma vez. Sobre PMDB, de fato, esse é um quesito sobre o qual ele entende muito, já que se aliou ao ex-governador Orestes Quércia e ao partido quando governou São Paulo entre 2007-2009.
Sobre a bancada de partidos, Serra não entende nada. Foi ele quem dividiu a do PSDB durante todo tempo que foi governador e continua dividindo seus integrantes entre Serristas e Aecistas. Aliás, sobre loteamento político, mais uma das críticas de Serra ao governo atual, é bom dizer que ele é um expert no assunto. Inclusive, quando o tema é nomear políticos derrotados – até de outros Estados – para cargos de confiança em São Paulo, tanto na administração da cidade, quando na do Estado. Essa expertise se estende a ele, a seu pupilo Gilberto Kassab e a seu companheiro de partido Geraldo Alckmin.
Doce ilusão
Por fim, em relação às suas críticas à presidenta Dilma Rousseff assumir a articulação política… Azar do PSDB, que esperava o contrário. Doce ilusão! Serra e seu partido não conhecem a presidenta.
O presidente do recém-criado conselho político do PSDB, José Serra, fez críticas em seu blog às mudanças promovidas pela presidenta Dilma Rousseff nos ministérios da Casa Civil, Pesca e Relações Institucionais. Na avaliação do candidato derrotado à presidência da República, as alterações ministeriais dificilmente trarão efeitos positivos para o mandato da presidenta.
“Nesse processo, a presidente desgrudou-se precocemente do seu antecessor”, afirmou. Exatamente ele, que antes criticava a proximidade ou dependência da presidenta a Lula.
O rol das críticas segue. Para o titular do conselho dos tucanos, a presidenta “arranhou a bancada do seu partido na Câmara; tornou-se mais dependente do seu aliado principal, o PMDB; e trouxe para suas mãos a tarefa de negociar projetos e nomeações com o Congresso e os partidos, com vistas a revitalizar o processo de loteamento político herdado do governo anterior”.
Pedeu a eleição duas vezes
Serra disse também que até agora a atual gestão “não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade”. Pois bem. Eu digo que é Serra quem “não mostrou capacidade para estabelecer objetivos verdadeiros, antecipar-se aos problemas, planejar, fazer acontecer além da comunicação e da publicidade”.
Foi por essas e por outras que ele perdeu as eleições pela segunda vez. E perderá pela terceira, se os tucanos cometerem o erro de indicá-lo mais uma vez. Sobre PMDB, de fato, esse é um quesito sobre o qual ele entende muito, já que se aliou ao ex-governador Orestes Quércia e ao partido quando governou São Paulo entre 2007-2009.
Sobre a bancada de partidos, Serra não entende nada. Foi ele quem dividiu a do PSDB durante todo tempo que foi governador e continua dividindo seus integrantes entre Serristas e Aecistas. Aliás, sobre loteamento político, mais uma das críticas de Serra ao governo atual, é bom dizer que ele é um expert no assunto. Inclusive, quando o tema é nomear políticos derrotados – até de outros Estados – para cargos de confiança em São Paulo, tanto na administração da cidade, quando na do Estado. Essa expertise se estende a ele, a seu pupilo Gilberto Kassab e a seu companheiro de partido Geraldo Alckmin.
Doce ilusão
Por fim, em relação às suas críticas à presidenta Dilma Rousseff assumir a articulação política… Azar do PSDB, que esperava o contrário. Doce ilusão! Serra e seu partido não conhecem a presidenta.