17 maio 2011

Mercadante afirma que governo tucano privatizou 'tudo'


PEDRO SOARES
DO RIO DE JANEIRO

Em resposta ao ex-presidente do Banco Central no governo Fernando Henrique Cardoso, Armínio Fraga, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) disse ser contrário à ideia "de um estado mínimo para o Brasil".


Ele afirmou ainda que o governo tucano privatizou "tudo" e só restou o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a Petrobras e os bancos públicos --Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que foram importantes atores da política anticíclica promovida para o país sair da crise global de 2008 e 2009.

Armínio, mais cedo, havia apontado a opção da presidente Dilma Rousseff por "um Estado grande, mas que pouco investe".

Os dois participam do 23º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos, que acontece na sede do BNDES no Rio de Janeiro.

Na visão de Mercadante, o Estado tem que ser grande para fazer frente aos investimetnso em saúde, educação, ciência e tecnologia e desenvolver, por exemplo, as reservas do pré-sal, por meio da Petrobras.

O ministro, porém, concordou com Fraga sobre a necessidade de aprimoramento da gestão pública e de mecanismos de controle.

Mercadante afirmou ainda que há necessidade de mais transparência na administração pública. Para o ex-presidente do BC, o BNDES, por exemplo, precisa ser "mais transparente" e melhorar o acompanhamento de resultados e metas.