O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse neste domingo que está confiante na instalação da Comissão da Verdade, para apurar casos de violação dos direitos humanos ocorridos durante o regime militar (1964-1985) e que pode ser criada ainda este mês no Congresso Nacional
"Nós estamos já conversando com as oposições dentro da Câmara e com o Senado. Conversaremos com todos e teremos algo consensual. Esse não é um projeto partidário nem um projeto de governo. É um projeto que interessa ao País, interessa à Nação e, portanto, não tem conotação nenhuma de relações partidárias ou questões partidárias", disse.
Jobim, que participou hoje de uma solenidade no Rio de Janeiro para entrega da Medalha da Vitória, afirmou que a Comissão da Verdade não é um processo de retaliação. "É a recomposição da memória histórica para que também nós tenhamos segurança em relação ao futuro. Mas não tem nenhum objetivo retaliatório nem investigatório. Tem, isso sim, um sentido da recuperação da memória que é um compromisso desde que nós assumimos a pasta e um compromisso que vinha desde o presidente Lula", disse.
Em abril, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse acreditar que o Congresso aprovará este ano a Comissão da Verdade. Na ocasião, ele ressaltou que havia sintonia entre ele e outros colegas ligados diretamente à questão: Jobim e a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
"Nós estamos já conversando com as oposições dentro da Câmara e com o Senado. Conversaremos com todos e teremos algo consensual. Esse não é um projeto partidário nem um projeto de governo. É um projeto que interessa ao País, interessa à Nação e, portanto, não tem conotação nenhuma de relações partidárias ou questões partidárias", disse.
Jobim, que participou hoje de uma solenidade no Rio de Janeiro para entrega da Medalha da Vitória, afirmou que a Comissão da Verdade não é um processo de retaliação. "É a recomposição da memória histórica para que também nós tenhamos segurança em relação ao futuro. Mas não tem nenhum objetivo retaliatório nem investigatório. Tem, isso sim, um sentido da recuperação da memória que é um compromisso desde que nós assumimos a pasta e um compromisso que vinha desde o presidente Lula", disse.
Em abril, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse acreditar que o Congresso aprovará este ano a Comissão da Verdade. Na ocasião, ele ressaltou que havia sintonia entre ele e outros colegas ligados diretamente à questão: Jobim e a ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.