Camila Campanerut
Do UOL Notícias
Em Brasília
Os senadores aprovaram na noite desta quarta-feira (13), por 44 votos a 17 (não houve abstenções), o projeto que autoriza que o consórcio vencedor do leilão do trem-bala possa tomar emprestado até R$ 20 bilhões dos recursos que a União disponibiliza por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O contrato firmado entre o consórcio vencedor e o BNDES será de 30 anos para a devolução do recurso ao banco. O texto da proposta segue para sanção presidencial.
Caso não fosse votada nesta semana, a medida provisória iria caducar. Justamente por isso, o relatório da senadora Marta Suplicy (PT-SP) não alterou em nada o que aprovado na Câmara dos Deputados de autoria do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP). Se houvesse alguma alteração, a MP teria de voltar para a Câmara para ser novamente discutida e votada.
A proposta do trem-bala permite que a União conceda também a subvenção econômica de R$ 5 bilhões, na forma de redução de juros, ao consórcio responsável pela obra, no caso da receita bruta do trem-bala ser inferior à prevista pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Este valor, portanto, por ser de natureza não reembolsável não precisará ser devolvido aos cofres públicos.
Do UOL Notícias
Em Brasília
Os senadores aprovaram na noite desta quarta-feira (13), por 44 votos a 17 (não houve abstenções), o projeto que autoriza que o consórcio vencedor do leilão do trem-bala possa tomar emprestado até R$ 20 bilhões dos recursos que a União disponibiliza por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). O contrato firmado entre o consórcio vencedor e o BNDES será de 30 anos para a devolução do recurso ao banco. O texto da proposta segue para sanção presidencial.
Caso não fosse votada nesta semana, a medida provisória iria caducar. Justamente por isso, o relatório da senadora Marta Suplicy (PT-SP) não alterou em nada o que aprovado na Câmara dos Deputados de autoria do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP). Se houvesse alguma alteração, a MP teria de voltar para a Câmara para ser novamente discutida e votada.
A proposta do trem-bala permite que a União conceda também a subvenção econômica de R$ 5 bilhões, na forma de redução de juros, ao consórcio responsável pela obra, no caso da receita bruta do trem-bala ser inferior à prevista pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). Este valor, portanto, por ser de natureza não reembolsável não precisará ser devolvido aos cofres públicos.
Mesmo com adiamento do leilão, trem-bala poderá ficar pronto para Olimpíadas
Sabrina Craide
Da Agência Brasil
Em Brasília
O trem de alta velocidade, que vai ligar as cidades de Campinas, São Paulo e do Rio de Janeiro, tem um custo estimado em R$ 33 bilhões. Cerca de R$ 20 bilhões serão financiados por meio de uma linha de crédito especial do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 3 bilhões virão governo para desapropriações e compensações ambientais. Mais R$ 10 bilhões serão aportados pelos próprios investidores.
Figueiredo disse que grandes empresas de construção civil do Brasil, como Camargo Corrêa, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS já manifestaram interesse em participar do leilão, assim como grupos detentores de tecnologias da França, Alemanha, Espanha, Coreia e do Japão.