O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, afirmou nesta quarta-feira em nota que o governo Fernando Henrique Cardoso queria desmontar a estatal para privatizá-la. "Para o governo FHC, a Petrobras morreria por inanição. Os planos do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso eram para desmontar a Petrobras e vendê-la", diz Gabrielli.
Segundo ele, quando a atual diretoria assumiu a empresa em 2003, no início do governo Lula, havia um plano de desmonte para esvaziá-la.
"Se essa tendência não fosse interrompida e revertida, a Petrobras praticamente extinguiria sua atividade de exploração, porque suas áreas exploratórias para buscar novas reservas de petróleo estavam se reduzindo, suas refinarias seriam desmembradas e as plantas de energia elétrica dariam prejuízos, sem perspectivas de recuperação do capital investido", afirma o dirigente.
A nota, segundo a Petrobras, foi feita para rebater as declarações do economista e ex-diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo) David Zylbersztajn. Ontem, ele divulgou um comunicado para refutar declarações feitas pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no debate da Band.
Na TV, Dilma afirmou que quem trouxe à tona o tema das privatizações foi Zylbersztajn, a quem chamou de "principal assessor energético do Serra [José Serra, candidato do PSDB]".
Na nota, o ex-diretor da ANP afirma que Dilma se referiu a ele de forma "inverídica e tendenciosa, induzindo, deliberadamente, o eleitor ao erro".
Para ele, o marco regulatório para o pré-sal é danoso para a companhia que terá que participar de todos os campos de exploração, mesmo não sendo do seu interesse.
Segundo o presidente da Petrobras, não restam dúvidas quanto aos objetivos do governo FHC de preparar a Petrobras para ser privatizada. "Gradativamente, todas as atividades da Petrobras estavam sendo preparadas para serem passadas para a iniciativa privada, com a exacerbação do conceito de unidades de negócio, praticamente autônomas", disse.
Além de citar exemplos no governo FHC, Gabrielli também contesta a opinião de Zylbersztajn sobre o pré-sal.
"Para o pré-sal, o risco exploratório é mínimo e o sistema de partilha de produção, em discussão no Congresso, permite, como o próprio nome indica, uma melhor divisão (partilha) entre as empresas e o governo dos ganhos futuros das potenciais descobertas. Defender o regime de concessões para o pré-sal é defender que a maior parte dos ganhos da atividade sejam apropriados pelo setor privado e nesse sentido é defender, sim, a privatização do pré-sal", diz o dirigente.
Segundo ele, quando a atual diretoria assumiu a empresa em 2003, no início do governo Lula, havia um plano de desmonte para esvaziá-la.
"Se essa tendência não fosse interrompida e revertida, a Petrobras praticamente extinguiria sua atividade de exploração, porque suas áreas exploratórias para buscar novas reservas de petróleo estavam se reduzindo, suas refinarias seriam desmembradas e as plantas de energia elétrica dariam prejuízos, sem perspectivas de recuperação do capital investido", afirma o dirigente.
A nota, segundo a Petrobras, foi feita para rebater as declarações do economista e ex-diretor da ANP (Agência Nacional do Petróleo) David Zylbersztajn. Ontem, ele divulgou um comunicado para refutar declarações feitas pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, no debate da Band.
Na TV, Dilma afirmou que quem trouxe à tona o tema das privatizações foi Zylbersztajn, a quem chamou de "principal assessor energético do Serra [José Serra, candidato do PSDB]".
Na nota, o ex-diretor da ANP afirma que Dilma se referiu a ele de forma "inverídica e tendenciosa, induzindo, deliberadamente, o eleitor ao erro".
Para ele, o marco regulatório para o pré-sal é danoso para a companhia que terá que participar de todos os campos de exploração, mesmo não sendo do seu interesse.
Segundo o presidente da Petrobras, não restam dúvidas quanto aos objetivos do governo FHC de preparar a Petrobras para ser privatizada. "Gradativamente, todas as atividades da Petrobras estavam sendo preparadas para serem passadas para a iniciativa privada, com a exacerbação do conceito de unidades de negócio, praticamente autônomas", disse.
Além de citar exemplos no governo FHC, Gabrielli também contesta a opinião de Zylbersztajn sobre o pré-sal.
"Para o pré-sal, o risco exploratório é mínimo e o sistema de partilha de produção, em discussão no Congresso, permite, como o próprio nome indica, uma melhor divisão (partilha) entre as empresas e o governo dos ganhos futuros das potenciais descobertas. Defender o regime de concessões para o pré-sal é defender que a maior parte dos ganhos da atividade sejam apropriados pelo setor privado e nesse sentido é defender, sim, a privatização do pré-sal", diz o dirigente.