Catarina Alencastro
BRASÍLIA - A vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, disse nesta quarta-feira que o PSDB deveria ter entrado mais cedo com uma representação para apurar se houve motivação eleitoral nas quebras de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato à Presidência José Serra. Segundo ela, é difícil comprovar se de fato a candidatura petista ordenou a violação de dados da Receita com o objetivo de prejudicar a campanha tucana.
- A dificuldade é justamente comprovar se houve motivação eleitoral nesse vazamento que ainda não está devidamente comprovado. Uma vez que essas informações ainda não foram devidamente usadas por nenhum partido ou nenhuma coligação na propaganda eleitoral. Como é que a gente vai demonstrar que essas pessoas agiram a mando da candidata ou a mando do comando de campanha se não foi usado? Até o momento não há prova de que foi pedido pelo PT. Até agora, a única prova é que o cidadão (que pediu a quebra do sigilo da filha de Serra, Verônica Serra) é filiado ao PT. Talvez a coligação que se diz atingida deveria ter agido mais cedo - disse.
Sandra também disse que irá analisar o programa eleitoral da candidata Dilma Rousseff, que foi ao ar na terça-feira, no qual o presidente Lula apareceu defendendo a petista das acusações da oposição, que tenta colar em Dilma o escândalo dos vazamentos. A vice-procuradora disse que não é proibida a participação do presidente na campanha, mas averiguará se ele não extrapolou esse direito.
BRASÍLIA - A vice-procuradora geral eleitoral, Sandra Cureau, disse nesta quarta-feira que o PSDB deveria ter entrado mais cedo com uma representação para apurar se houve motivação eleitoral nas quebras de sigilo fiscal de pessoas ligadas ao candidato à Presidência José Serra. Segundo ela, é difícil comprovar se de fato a candidatura petista ordenou a violação de dados da Receita com o objetivo de prejudicar a campanha tucana.
- A dificuldade é justamente comprovar se houve motivação eleitoral nesse vazamento que ainda não está devidamente comprovado. Uma vez que essas informações ainda não foram devidamente usadas por nenhum partido ou nenhuma coligação na propaganda eleitoral. Como é que a gente vai demonstrar que essas pessoas agiram a mando da candidata ou a mando do comando de campanha se não foi usado? Até o momento não há prova de que foi pedido pelo PT. Até agora, a única prova é que o cidadão (que pediu a quebra do sigilo da filha de Serra, Verônica Serra) é filiado ao PT. Talvez a coligação que se diz atingida deveria ter agido mais cedo - disse.
Sandra também disse que irá analisar o programa eleitoral da candidata Dilma Rousseff, que foi ao ar na terça-feira, no qual o presidente Lula apareceu defendendo a petista das acusações da oposição, que tenta colar em Dilma o escândalo dos vazamentos. A vice-procuradora disse que não é proibida a participação do presidente na campanha, mas averiguará se ele não extrapolou esse direito.