Livro distribuído a alunos da rede estadual de SP sugeria site pornô
Material de Inglês foi destinado a alunos do Ensino Médio no ano passado
Larissa Linder - Especial para o Estadão.edu
Livro didático distribuído pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para alunos da rede pública sugere sites eróticos em inglês, para que os estudantes aprendam melhor o idoma. O material foi distribuído no ano passado.
Em uma revisão do material realizada pela Secretaria na última semana, foi detectado o problema no link. De acordo com informações da assessoria da pasta, o link antes dava acesso ao site de notícias em inglês http://www.newsonline.com/,
Material de Inglês foi destinado a alunos do Ensino Médio no ano passado
Larissa Linder - Especial para o Estadão.edu
Livro didático distribuído pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para alunos da rede pública sugere sites eróticos em inglês, para que os estudantes aprendam melhor o idoma. O material foi distribuído no ano passado.
Em uma revisão do material realizada pela Secretaria na última semana, foi detectado o problema no link. De acordo com informações da assessoria da pasta, o link antes dava acesso ao site de notícias em inglês http://www.newsonline.com/,
como material de apoio para o professor trabalhar com os alunos em sala. Segundo a Secretaria, apenas recentemente o site teria registrado esse "desvio" - direcionando para um site de notícias no qual as apresentadoras de telejornais ficam nuas enquanto leem as notícias.
Embora a Secretaria tenha afirmado estar segura de que nenhum aluno entrou no site, pois o acesso a esse tipo de conteúdo é bloqueado nas escolas estaduais, os estudantes poderiam acessar o conteúdo de outros lugares, uma vez que podem levar o livro para casa.
Quando o internauta clica no endereço sugerido no livro, o site acessado é outro - http://www.nakednewsanchors.com/. Além das apresentadoras despidas, há um menu onde é possível se cadastrar mediante pagamento via cartão de crédito para ter acesso diferenciado ao conteúdo.
Outros problemas no material didático da rede estadual paulista:
2008 - Material didático de reforço distribuído para alunos da rede estadual foram criticados por especialistas e professores. Eles apresentavam obras de Jean-Baptiste Debret sobre a escrevidão no Brasil sem contextualização. As figuras mostravam negros em situações de passividade. À época, a Secretaria informou que o material foi desenvolvido por especialistas em educação do Brasil.
2009 - O secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza, ordenou a revisão de 800 livros do Programa Ler e Escrever, voltados a estudantes das primeiras séries do ensino fundamental. Alguns deles foram tidos como inadequados para a idade destinada. Entre eles estava o "Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol", uma compilação de cartunistas brasileiros, foi recolhido após ser enviado para escolas, onde seria distribuído para alunos da 3ª série. A obra tinha palavrões, expressões sexuais e referências à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
2009 - Uma parte da série Cadernos do Aluno de geografia veio com erro de informação: mostrava dois Paraguais, invertia a localização de Paraguai e Urugai e ainda omitia o Equador no mapa da América do Sul. Cerca de 500 mil livros foram recolhidos pelo governo.
2010 - Pais de alunos e professores da rede estadual de ensino reagiram com indignação à distribuição de um livro de contos com um texto erótico contendo palavrões e expressões obscenas a estudantes de 16 e 17 anos da rede estadual. O conto "Obscenidades para uma dona de casa", do escritor Ignácio de Loyola Brandão, faz parte do livro "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século", lançado em 2000. Nele, uma dona de casa detalha cartas de um amante, com descrições de penetrações, sexo oral e anal. A Secretaria defendeu que a obra era adequada à faixa etária.
Embora a Secretaria tenha afirmado estar segura de que nenhum aluno entrou no site, pois o acesso a esse tipo de conteúdo é bloqueado nas escolas estaduais, os estudantes poderiam acessar o conteúdo de outros lugares, uma vez que podem levar o livro para casa.
Quando o internauta clica no endereço sugerido no livro, o site acessado é outro - http://www.nakednewsanchors.com/. Além das apresentadoras despidas, há um menu onde é possível se cadastrar mediante pagamento via cartão de crédito para ter acesso diferenciado ao conteúdo.
Outros problemas no material didático da rede estadual paulista:
2008 - Material didático de reforço distribuído para alunos da rede estadual foram criticados por especialistas e professores. Eles apresentavam obras de Jean-Baptiste Debret sobre a escrevidão no Brasil sem contextualização. As figuras mostravam negros em situações de passividade. À época, a Secretaria informou que o material foi desenvolvido por especialistas em educação do Brasil.
2009 - O secretário estadual de Educação, Paulo Renato Souza, ordenou a revisão de 800 livros do Programa Ler e Escrever, voltados a estudantes das primeiras séries do ensino fundamental. Alguns deles foram tidos como inadequados para a idade destinada. Entre eles estava o "Dez na Área, Um na Banheira e Ninguém no Gol", uma compilação de cartunistas brasileiros, foi recolhido após ser enviado para escolas, onde seria distribuído para alunos da 3ª série. A obra tinha palavrões, expressões sexuais e referências à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
2009 - Uma parte da série Cadernos do Aluno de geografia veio com erro de informação: mostrava dois Paraguais, invertia a localização de Paraguai e Urugai e ainda omitia o Equador no mapa da América do Sul. Cerca de 500 mil livros foram recolhidos pelo governo.
2010 - Pais de alunos e professores da rede estadual de ensino reagiram com indignação à distribuição de um livro de contos com um texto erótico contendo palavrões e expressões obscenas a estudantes de 16 e 17 anos da rede estadual. O conto "Obscenidades para uma dona de casa", do escritor Ignácio de Loyola Brandão, faz parte do livro "Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século", lançado em 2000. Nele, uma dona de casa detalha cartas de um amante, com descrições de penetrações, sexo oral e anal. A Secretaria defendeu que a obra era adequada à faixa etária.