Presidente afirmou que mulher não está de ‘passagem’ pela política.
Em evento no RS, público gritou nome da candidata petista à Presidência.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
Diante de uma plateia que gritava o nome da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (3) que as mulheres não estão “de passagem na política” e podem “comandar”. Lula participou nesta tarde, em Santa Maria (RS), da inauguração simultânea de unidades de sete universidades federais.
Durante o evento, ele disse que foi desmentido o preconceito contra as mulheres de que elas seriam “o sexo frágil”. O presidente destacou que as mulheres representam 51% dos brasileiros com título de doutor. “Aquela historia de neurônios, massa encefálica mais desqualificada, sexo frágil, tudo isso era coisa de um machismo arraigado na cabeça de muitos homens que governaram a humanidade”, afirmou. A declaração foi recebida pelo público presente ao evento com gritos de, “Dilma, Dilma, Dilma!”
Lula respondeu à manifestação dizendo que as mulheres estão preparadas para liderar. “A mulher não está de passagem pelo planeta. Não está de passagem na universidade, no comando das empresas, nos grandes escritórios e muito menos ela está de passagem na política”, disse. “Elas vieram para ficar e, se permitirem, elas podem comandar”, afirmou.
'Político tem deficiência mental'
Ainda durante o evento no Rio Grande do Sul, Lula disse que os políticos 'têm deficiência mental'. Segundo ele, os candidatos se aproximam dos pobres durante as campanhas eleitorais, mas não cumprem as promessas quando eleitos.
"O político tem uma deficiência mental. Na época da eleição, ele anda na rua fazendo assim para todo mundo, abraça todo mundo. Todo político em época de eleição fala mal de banqueiro, fala mal de empresário e fala bem do pobre", disse. De acordo com o pesidente, "não tem nada mais sagrado do que pobre" em época de campanha.
"Coloca uma criança rica e uma criança pobre e coloca um político na frente que ele vai logo na pobrezinha para dar beijinho. E quando termina a eleição quem vai jantar com ele são os ricos."
Dívida
Lula também afirmou que para fazer investimentos e concluir projetos de governo é preciso fazer dívidas. Segundo ele, durante "décadas", só se falava em ajuste fiscal no Brasil.
"Nós éramos induzidos a entender que o principal de alguém que vai governar é fazer uma contabilidade de final do ano zero. Você não tem despesa, não fez nada, mas não tem dívida. Para fazer alguma coisa é preciso fazer investimento hoje e fazer alguma dívida", afirmou.
Ele também defendeu bons salários para funcionários públicos e de empresas estatais, para atrair profissionais qualificados. "Por algumas décadas só se falava em ajuste fiscal, que significa aumentar imposto e reduzir salário da máquina pública, que muitas vezes é acusado de ganhar muito. Vi as pessoas que eram chamados de marajás porque ganhava R$ 20 mil e eram cooptadoos por empresas privadas para ganhar R$ 200 mil', afirmou.
Em evento no RS, público gritou nome da candidata petista à Presidência.
Nathalia Passarinho Do G1, em Brasília
Diante de uma plateia que gritava o nome da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (3) que as mulheres não estão “de passagem na política” e podem “comandar”. Lula participou nesta tarde, em Santa Maria (RS), da inauguração simultânea de unidades de sete universidades federais.
Durante o evento, ele disse que foi desmentido o preconceito contra as mulheres de que elas seriam “o sexo frágil”. O presidente destacou que as mulheres representam 51% dos brasileiros com título de doutor. “Aquela historia de neurônios, massa encefálica mais desqualificada, sexo frágil, tudo isso era coisa de um machismo arraigado na cabeça de muitos homens que governaram a humanidade”, afirmou. A declaração foi recebida pelo público presente ao evento com gritos de, “Dilma, Dilma, Dilma!”
Lula respondeu à manifestação dizendo que as mulheres estão preparadas para liderar. “A mulher não está de passagem pelo planeta. Não está de passagem na universidade, no comando das empresas, nos grandes escritórios e muito menos ela está de passagem na política”, disse. “Elas vieram para ficar e, se permitirem, elas podem comandar”, afirmou.
'Político tem deficiência mental'
Ainda durante o evento no Rio Grande do Sul, Lula disse que os políticos 'têm deficiência mental'. Segundo ele, os candidatos se aproximam dos pobres durante as campanhas eleitorais, mas não cumprem as promessas quando eleitos.
"O político tem uma deficiência mental. Na época da eleição, ele anda na rua fazendo assim para todo mundo, abraça todo mundo. Todo político em época de eleição fala mal de banqueiro, fala mal de empresário e fala bem do pobre", disse. De acordo com o pesidente, "não tem nada mais sagrado do que pobre" em época de campanha.
"Coloca uma criança rica e uma criança pobre e coloca um político na frente que ele vai logo na pobrezinha para dar beijinho. E quando termina a eleição quem vai jantar com ele são os ricos."
Dívida
Lula também afirmou que para fazer investimentos e concluir projetos de governo é preciso fazer dívidas. Segundo ele, durante "décadas", só se falava em ajuste fiscal no Brasil.
"Nós éramos induzidos a entender que o principal de alguém que vai governar é fazer uma contabilidade de final do ano zero. Você não tem despesa, não fez nada, mas não tem dívida. Para fazer alguma coisa é preciso fazer investimento hoje e fazer alguma dívida", afirmou.
Ele também defendeu bons salários para funcionários públicos e de empresas estatais, para atrair profissionais qualificados. "Por algumas décadas só se falava em ajuste fiscal, que significa aumentar imposto e reduzir salário da máquina pública, que muitas vezes é acusado de ganhar muito. Vi as pessoas que eram chamados de marajás porque ganhava R$ 20 mil e eram cooptadoos por empresas privadas para ganhar R$ 200 mil', afirmou.