Joaquim Roriz é julgado no TSE inelegível. Serra perde mais um aliado no DF depois da prisão do Arruda. Serra perde o aliado, o apoio e o palanque.
Roriz pode recorrer, mas decisão é devastadora
efeito sobre eleição presidencial, embora limitado, é ruim para Serra
O candidato do PSC ao governo de Brasília, Joaquim Roriz, não poderá disputar a eleição de 3 de outubro. Essa é a decisão que acaba de ser tomada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O TSE decidiu que Lei da Ficha Limpa aplica-se a quem renunciou ao mandato para evitar cassação. É exatamente o caso de Roriz, que renunciou ao mandato de senador em 2007.
Roriz, é claro, vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). Mas o efeito político de ter seu registro negado pelo TSE será brutal sobre sua candidatura. O candidato ficará agora com uma campanha precária, incerta. Doadores vão escassear, embora ele ainda figure como um dos favoritos na eleição de 3 de outubro --aqui, as pesquisas.
Militantes e aliados também tendem a se dispersar --sobretudo porque parece que o concorrente direto de Roriz, o petista Agnelo Queiroz está em alta.
Há também um efeito, embora limitado, na eleição presidencial. Roriz apoia José Serra (PSDB) para presidente. Agnelo Queiroz está com Dilma Rousseff (PT). O Distrito Federal tem só 1,35% dos eleitores do Brasil. Mas para quem, como Serra, precisa de todo o apoio possível, estar ligado a um candidato agora considerado "ficha suja" é um mau negócio.
A decisão do TSE foi por 6 votos contra 1. O Tribunal concluiu que a Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010) vale para impedir Roriz de se candidatar.
Com a decisão, Roriz fica inelegível durante o período do mandato que exercia (2007-2015), e mais oito anos, ou seja até 2023.
Votaram pela aplicação da Lei os ministros Arnaldo Versiani, relator do processo, Henrique Neves, Cármen Lúcia, Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido e o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski. Só o ministro Marco Aurélio afastou a aplicação da lei, concedendo o direito a Roriz de concorrer à eleição de 2010 para o cargo de governador do DF.
FernandoRodrigues
efeito sobre eleição presidencial, embora limitado, é ruim para Serra
O candidato do PSC ao governo de Brasília, Joaquim Roriz, não poderá disputar a eleição de 3 de outubro. Essa é a decisão que acaba de ser tomada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O TSE decidiu que Lei da Ficha Limpa aplica-se a quem renunciou ao mandato para evitar cassação. É exatamente o caso de Roriz, que renunciou ao mandato de senador em 2007.
Roriz, é claro, vai recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal). Mas o efeito político de ter seu registro negado pelo TSE será brutal sobre sua candidatura. O candidato ficará agora com uma campanha precária, incerta. Doadores vão escassear, embora ele ainda figure como um dos favoritos na eleição de 3 de outubro --aqui, as pesquisas.
Militantes e aliados também tendem a se dispersar --sobretudo porque parece que o concorrente direto de Roriz, o petista Agnelo Queiroz está em alta.
Há também um efeito, embora limitado, na eleição presidencial. Roriz apoia José Serra (PSDB) para presidente. Agnelo Queiroz está com Dilma Rousseff (PT). O Distrito Federal tem só 1,35% dos eleitores do Brasil. Mas para quem, como Serra, precisa de todo o apoio possível, estar ligado a um candidato agora considerado "ficha suja" é um mau negócio.
A decisão do TSE foi por 6 votos contra 1. O Tribunal concluiu que a Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010) vale para impedir Roriz de se candidatar.
Com a decisão, Roriz fica inelegível durante o período do mandato que exercia (2007-2015), e mais oito anos, ou seja até 2023.
Votaram pela aplicação da Lei os ministros Arnaldo Versiani, relator do processo, Henrique Neves, Cármen Lúcia, Aldir Passarinho Junior, Hamilton Carvalhido e o presidente do TSE, ministro Ricardo Lewandowski. Só o ministro Marco Aurélio afastou a aplicação da lei, concedendo o direito a Roriz de concorrer à eleição de 2010 para o cargo de governador do DF.
FernandoRodrigues