Reportagem tratava da acusação de que partido é ligado às Farc; cabe recurso da decisão
DE BRASÍLIA
O Tribunal Superior Eleitoral concedeu, por 4 a 3, direito de resposta ao PT a ser publicado em uma página da próxima edição da "Veja".
O pedido se refere a reportagem publicada pela revista depois da entrevista concedida pelo candidato a vice do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM), ao site "Mobiliza Brasil", na qual ele ligou o PT às Farc e ao narcotráfico.
A reportagem, da semana passada, é intitulada "Indio acertou o alvo". Segundo o texto, "o episódio foi uma afobação de iniciante, mas o vice de José Serra está correto em se espantar com a ligação de membros do PT com as Farc e seus narcoterroristas".
O relator do caso, Henrique Neves, entendeu que a revista praticou ofensa ao concordar com o teor da entrevista de Indio. Os ministros que votaram contra entenderam que o pedido pode se confundir com censura.
A revista ainda pode entrar com recursos chamados de "embargos de declaração", mas eles não têm força para suspender a decisão antes de serem julgados.
A Folha não conseguiu ouvir ninguém do departamento jurídico da revista.
DE BRASÍLIA
O Tribunal Superior Eleitoral concedeu, por 4 a 3, direito de resposta ao PT a ser publicado em uma página da próxima edição da "Veja".
O pedido se refere a reportagem publicada pela revista depois da entrevista concedida pelo candidato a vice do tucano José Serra, Indio da Costa (DEM), ao site "Mobiliza Brasil", na qual ele ligou o PT às Farc e ao narcotráfico.
A reportagem, da semana passada, é intitulada "Indio acertou o alvo". Segundo o texto, "o episódio foi uma afobação de iniciante, mas o vice de José Serra está correto em se espantar com a ligação de membros do PT com as Farc e seus narcoterroristas".
O relator do caso, Henrique Neves, entendeu que a revista praticou ofensa ao concordar com o teor da entrevista de Indio. Os ministros que votaram contra entenderam que o pedido pode se confundir com censura.
A revista ainda pode entrar com recursos chamados de "embargos de declaração", mas eles não têm força para suspender a decisão antes de serem julgados.
A Folha não conseguiu ouvir ninguém do departamento jurídico da revista.