Redação, de Belo Horizonte e São Paulo
Aécio e Anastasia
Aécio não consegue transferir seu prestígio para Anastasia
Acendeu a luz amarela de atenção para o risco de derrota do candidato tucano, José Serra, no segundo mais importante colégio eleitoral do país. O comando do PSDB recebeu pesquisa interna que mostra a derrota do atual governador, Antonio Anastasia, para o peemedebista Hélio Costa, na disputa pela reeleição. O estudo mostra ainda o declínio do ex-governador paulista na preferência dos eleitores mineiros, ao mesmo tempo em que aumenta a presença da candidata Dilma Rousseff, escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– Vamos intensificar a campanha. O Anastasia vai ganhar a eleição, e o Serra vai crescer junto – ainda acredita o presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra.
A situação do ex-governador mineiro Aécio Neves, porém, é diametralmente oposta a de seu ex-colega paulista. Aécio deverá contabilizar um volume extraordinário de votos no Estado, mas não consegue influenciar o eleitor a votar nos candidatos de seu partido. Ele teria pedido, segundo fonte na direção do PSDB nacional, que parte da arrecadação da campanha nacional do PSDB seja destinada ao comitê de Minas Gerais. Aécio voltou a reclamam da concentração das decisões num pequeno núcleo da campanha de Serra.
– Não é só São Paulo que merece atenção do comando do partido – disse a jornalistas o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro.
Ao ver a situação ficar mais complicada em Minas, os tucanos paulistas também se assustam. O crescimento da candidata petista nos municípios do interior paulista segue de forma contínua, por mais esforços dispensados às bases eleitorais do PSDB. Na possibilidade de derrota do candidato tucano, a situação do partido ficará “muito difícil”, admite um dos cardeais tucanos, que duvida da capacidade de Geraldo Alkmin exercer uma oposição eficaz aos petistas.
O conselho político estabelecido no início da campanha de Serra, até agora, não saiu do papel e a organização da campanha de Serra se complica no momento em que ele se recusa a usar a imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A ausência de FHC na campanha de Serra, porém, é explicada por integrantes da direção partidária em bases técnicas.
Uma outra pesquisa, encomendada pelo comitê de campanha atribuem a FHC o peso de uma imagem desgastada e, da mesma forma que em 2006 o tucano Geraldo Alkmin se viu em dificuldades com a ausência de um ícone popular na campanha à Presidência, Serra hoje se ressente do vácuo de prestígio do ex-presidente. Mesmo passados oito anos de seu governo, FHC ainda é associado aos problemas de seu segundo mandato. A maior parte do eleitorado lhe atribui as crises econômicas que desaguaram no ocaso da Era FHC, em 2002.
Outro fatos preponderante para a possível derrocada de Serra está no fato de ele ser visto como aliado dos ricos e inimigo dos pobres. Imagem inversa tem construído a candidata petista, que não apenas concentra a imagem de “mãe dos pobres” como tem ao seu lado o presidente mais popular na história do país.
Aécio e Anastasia
Aécio não consegue transferir seu prestígio para Anastasia
Acendeu a luz amarela de atenção para o risco de derrota do candidato tucano, José Serra, no segundo mais importante colégio eleitoral do país. O comando do PSDB recebeu pesquisa interna que mostra a derrota do atual governador, Antonio Anastasia, para o peemedebista Hélio Costa, na disputa pela reeleição. O estudo mostra ainda o declínio do ex-governador paulista na preferência dos eleitores mineiros, ao mesmo tempo em que aumenta a presença da candidata Dilma Rousseff, escolhida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
– Vamos intensificar a campanha. O Anastasia vai ganhar a eleição, e o Serra vai crescer junto – ainda acredita o presidente nacional da legenda, senador Sérgio Guerra.
A situação do ex-governador mineiro Aécio Neves, porém, é diametralmente oposta a de seu ex-colega paulista. Aécio deverá contabilizar um volume extraordinário de votos no Estado, mas não consegue influenciar o eleitor a votar nos candidatos de seu partido. Ele teria pedido, segundo fonte na direção do PSDB nacional, que parte da arrecadação da campanha nacional do PSDB seja destinada ao comitê de Minas Gerais. Aécio voltou a reclamam da concentração das decisões num pequeno núcleo da campanha de Serra.
– Não é só São Paulo que merece atenção do comando do partido – disse a jornalistas o secretário-geral do PSDB, Rodrigo de Castro.
Ao ver a situação ficar mais complicada em Minas, os tucanos paulistas também se assustam. O crescimento da candidata petista nos municípios do interior paulista segue de forma contínua, por mais esforços dispensados às bases eleitorais do PSDB. Na possibilidade de derrota do candidato tucano, a situação do partido ficará “muito difícil”, admite um dos cardeais tucanos, que duvida da capacidade de Geraldo Alkmin exercer uma oposição eficaz aos petistas.
O conselho político estabelecido no início da campanha de Serra, até agora, não saiu do papel e a organização da campanha de Serra se complica no momento em que ele se recusa a usar a imagem do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A ausência de FHC na campanha de Serra, porém, é explicada por integrantes da direção partidária em bases técnicas.
Uma outra pesquisa, encomendada pelo comitê de campanha atribuem a FHC o peso de uma imagem desgastada e, da mesma forma que em 2006 o tucano Geraldo Alkmin se viu em dificuldades com a ausência de um ícone popular na campanha à Presidência, Serra hoje se ressente do vácuo de prestígio do ex-presidente. Mesmo passados oito anos de seu governo, FHC ainda é associado aos problemas de seu segundo mandato. A maior parte do eleitorado lhe atribui as crises econômicas que desaguaram no ocaso da Era FHC, em 2002.
Outro fatos preponderante para a possível derrocada de Serra está no fato de ele ser visto como aliado dos ricos e inimigo dos pobres. Imagem inversa tem construído a candidata petista, que não apenas concentra a imagem de “mãe dos pobres” como tem ao seu lado o presidente mais popular na história do país.