Ed Ruas
Direto do Recife
O senador e candidato ao governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) enfrenta mais um problema com infieis, desta vez, dentro do seu próprio partido. Um grupo formado por prefeitos ex-prefeitos e vereadores do PMDB procurou o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o ex-prefeito João Paulo (PT) para hipotecar apoio à candidatura da petista e do governador Eduardo Campos (PSB). O movimento é encabeçado pelo prefeito de Granito, Ronaldo Sampaio (PMDB), que considera o candidato do seu partido "dissidente".
"Ele (Jarbas) nunca procurou um prefeito ou vereador e quem está na ponta somos nós. Quando resolveram o candidato não nos ouviram. No governo, Jarbas nunca veio na minha cidade. Aqui não tem um risco dele, não tem nada. Eu não sou dissidente, quem é dissidente é Jarbas. Michel Temer (PMDB) não é só aliado é vice de Dilma", declarou Ronaldo Sampaio em entrevista à Rádio Folha, nesta sexta-feira (13).
A proposta do grupo é articular em conjunto com João Paulo a visita de Michel Temer a Pernambuco. "Agora ele tem alguém do PMDB para receber ele no Estado. Não há medo de represálias, pois temos uma democracia. Não estamos fazendo isso em troca de alguma coisa do governo, mas em reconhecimento ao trabalho do governador e em reconhecimento ao trabalho de Lula no País", justificou o prefeito.
O presidente do PMDB em Pernambuco, Dorany Sampaio chamou o prefeito e o grupo de "adesista" e que alertou que irá tomar as medidas "estipuladas dentro do estatuto do partido". "O partido está dividido em dois movimentos: adesistas e o autêntico, não adesista. Se o prefeito quer aderir que o faça. Vamos consultar o jurídico e vamos agir legalmente", disse. Sobre a articulação para vinda de Temer, o líder estadual afirmou não se incomodar. "Não é afronta nenhuma, o papel do candidato é andar".
Jarbas Vasconcelos também enfrentou problemas com os aliados do PSDB em Pernambuco, liderados por Sérgio Guerra. Dos 17 prefeitos tucanos, 14 apóiam a candidatura de Eduardo Campos ao governo.
Direto do Recife
O senador e candidato ao governo Jarbas Vasconcelos (PMDB) enfrenta mais um problema com infieis, desta vez, dentro do seu próprio partido. Um grupo formado por prefeitos ex-prefeitos e vereadores do PMDB procurou o coordenador da campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco, o ex-prefeito João Paulo (PT) para hipotecar apoio à candidatura da petista e do governador Eduardo Campos (PSB). O movimento é encabeçado pelo prefeito de Granito, Ronaldo Sampaio (PMDB), que considera o candidato do seu partido "dissidente".
"Ele (Jarbas) nunca procurou um prefeito ou vereador e quem está na ponta somos nós. Quando resolveram o candidato não nos ouviram. No governo, Jarbas nunca veio na minha cidade. Aqui não tem um risco dele, não tem nada. Eu não sou dissidente, quem é dissidente é Jarbas. Michel Temer (PMDB) não é só aliado é vice de Dilma", declarou Ronaldo Sampaio em entrevista à Rádio Folha, nesta sexta-feira (13).
A proposta do grupo é articular em conjunto com João Paulo a visita de Michel Temer a Pernambuco. "Agora ele tem alguém do PMDB para receber ele no Estado. Não há medo de represálias, pois temos uma democracia. Não estamos fazendo isso em troca de alguma coisa do governo, mas em reconhecimento ao trabalho do governador e em reconhecimento ao trabalho de Lula no País", justificou o prefeito.
O presidente do PMDB em Pernambuco, Dorany Sampaio chamou o prefeito e o grupo de "adesista" e que alertou que irá tomar as medidas "estipuladas dentro do estatuto do partido". "O partido está dividido em dois movimentos: adesistas e o autêntico, não adesista. Se o prefeito quer aderir que o faça. Vamos consultar o jurídico e vamos agir legalmente", disse. Sobre a articulação para vinda de Temer, o líder estadual afirmou não se incomodar. "Não é afronta nenhuma, o papel do candidato é andar".
Jarbas Vasconcelos também enfrentou problemas com os aliados do PSDB em Pernambuco, liderados por Sérgio Guerra. Dos 17 prefeitos tucanos, 14 apóiam a candidatura de Eduardo Campos ao governo.