BRENO COSTA
DE SÃO PAULO
Um dos momentos mais clássicos protagonizados por políticos em campanha -o cafezinho na padaria- acabou com gosto amargo para a campanha de José Serra (PSDB) e para os donos de uma pequena lanchonete no centro de São Bernardo do Campo, ontem à tarde.
O candidato tucano foi ao berço político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com dois objetivos. O principal deles era visitar uma clínica custeada pelo governo de São Paulo, especializada no tratamento de dependentes químicos.
Antes disso, no entanto, decidiu que tomaria um café com leite no coração da cidade, em frente à Igreja Matriz do município. Ao descer do carro, já atrasado, nem fez corpo-a-corpo. Entrou direto na lanchonete. Com ele, o já tradicional batalhão de jornalistas, cinegrafistas, políticos aliados e cabos eleitorais com bandeirinhas.
O inevitável aconteceu: duas estufas de salgados, com três esfihas e mais meia dúzia de coxinhas, espatifaram-se no chão. Segundo um funcionário da lanchonete, cada uma custa R$ 1.200.
Serra não deu muita bola. Cercado de flashes, esperou seu café com calma. Depois, viu o lado negativo da estratégia de aparecer para as câmeras de TV.
Um cinegrafista da Band aproveitou a queda das estufas e subiu no balcão para pegar um ângulo melhor do candidato, rodeado naquele momento por Geraldo Alckmin, candidato do governador, e Aloysio Nunes Ferreira, candidato ao Senado, ambos do PSDB.
O ajudante de ordens de Serra Vinícius Paulino puxou o cinegrafista para impedir, segundo ele, novos estragos na lanchonete. Resultado: briga entre os dois, a menos de três metros de Serra.
Na saída da lanchonete, um segurança do candidato ao Planalto ainda empurrou o fotógrafo da Folha.
Serra não quis comentar o caso. Disse apenas que a campanha de Aloysio Nunes pagaria os prejuízos.
DE SÃO PAULO
Um dos momentos mais clássicos protagonizados por políticos em campanha -o cafezinho na padaria- acabou com gosto amargo para a campanha de José Serra (PSDB) e para os donos de uma pequena lanchonete no centro de São Bernardo do Campo, ontem à tarde.
O candidato tucano foi ao berço político do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com dois objetivos. O principal deles era visitar uma clínica custeada pelo governo de São Paulo, especializada no tratamento de dependentes químicos.
Antes disso, no entanto, decidiu que tomaria um café com leite no coração da cidade, em frente à Igreja Matriz do município. Ao descer do carro, já atrasado, nem fez corpo-a-corpo. Entrou direto na lanchonete. Com ele, o já tradicional batalhão de jornalistas, cinegrafistas, políticos aliados e cabos eleitorais com bandeirinhas.
O inevitável aconteceu: duas estufas de salgados, com três esfihas e mais meia dúzia de coxinhas, espatifaram-se no chão. Segundo um funcionário da lanchonete, cada uma custa R$ 1.200.
Serra não deu muita bola. Cercado de flashes, esperou seu café com calma. Depois, viu o lado negativo da estratégia de aparecer para as câmeras de TV.
Um cinegrafista da Band aproveitou a queda das estufas e subiu no balcão para pegar um ângulo melhor do candidato, rodeado naquele momento por Geraldo Alckmin, candidato do governador, e Aloysio Nunes Ferreira, candidato ao Senado, ambos do PSDB.
O ajudante de ordens de Serra Vinícius Paulino puxou o cinegrafista para impedir, segundo ele, novos estragos na lanchonete. Resultado: briga entre os dois, a menos de três metros de Serra.
Na saída da lanchonete, um segurança do candidato ao Planalto ainda empurrou o fotógrafo da Folha.
Serra não quis comentar o caso. Disse apenas que a campanha de Aloysio Nunes pagaria os prejuízos.