A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta sexta (9) a atuação do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma destacou que graças à atuação da instituição foi possível minimizar os efeitos da crise financeira internacional, permitindo que o Brasil fosse o primeiro país a deixar a turbulência para trás.
"Antes o crédito no Brasil era direcionado a privilegiados", frisou a ex-ministra, que participou de entrevista na Rádio Tupi, no Rio de Janeiro.
Papel estratégico
O BNDES, que teve seu capital aumentado expressivamente no governo Lula, hoje desempenha um papel estratégico e fundamental no desenvolvimento da economia nacional. Seus financiamentos, a um custo relativamente baixo, é uma alvanca dos investimentos produtivos e contribui fortemente para o crescimento da economia.
O banco, segundo denúncia do economista Carlos Lessa (que foi o primeiro a ocupar sua direção no primeiro governo Lula), foi quase destruído pelo governo neoliberal do FHC, que o transformou em agência do escandaloso processo de privatização. Deu muito trabalho reconstruí-lo como instrumento do desenvolvimento nacional, segudo seu ex-presidente.
A candidata petista rebateu as críticas ao banco de fomento e ponderou que alguns adversários "sistematicamente fazem a política do quanto pior, melhor".
Previdência
Questionada sobre a possibilidade de desonerar a folha de pagamento das empresas, afirmou ser possível criar um sistema que reduza os custos sobre a folha de funcionários à medida que mais pessoas forem contratadas. Dessa forma, quem empregasse mais teria proporcionalmente menos custos por funcionários.
Dilma garantiu que a proposta não causaria ônus sobre a Previdência Social, uma vez que o Tesouro Nacional poderia bancar os impactos iniciais. Segundo ela, a situação começaria a ser normalizada no médio prazo.
"Os estudos indicam uma ampliação da base. No médio prazo, todos os estudos técnicos apontam para mais contratação com carteira. Seria necessário que o Tesouro repusesse a diferença até que isso ocorresse, para não causar déficit na Previdência", destacou Dilma, que também rechaçou afirmações de que a dívida pública esteja em trajetória ascendente. "Todas as projeções apontam queda sistemática do endividamento público", acrescentou.
Da redação, com Valor
"Antes o crédito no Brasil era direcionado a privilegiados", frisou a ex-ministra, que participou de entrevista na Rádio Tupi, no Rio de Janeiro.
Papel estratégico
O BNDES, que teve seu capital aumentado expressivamente no governo Lula, hoje desempenha um papel estratégico e fundamental no desenvolvimento da economia nacional. Seus financiamentos, a um custo relativamente baixo, é uma alvanca dos investimentos produtivos e contribui fortemente para o crescimento da economia.
O banco, segundo denúncia do economista Carlos Lessa (que foi o primeiro a ocupar sua direção no primeiro governo Lula), foi quase destruído pelo governo neoliberal do FHC, que o transformou em agência do escandaloso processo de privatização. Deu muito trabalho reconstruí-lo como instrumento do desenvolvimento nacional, segudo seu ex-presidente.
A candidata petista rebateu as críticas ao banco de fomento e ponderou que alguns adversários "sistematicamente fazem a política do quanto pior, melhor".
Previdência
Questionada sobre a possibilidade de desonerar a folha de pagamento das empresas, afirmou ser possível criar um sistema que reduza os custos sobre a folha de funcionários à medida que mais pessoas forem contratadas. Dessa forma, quem empregasse mais teria proporcionalmente menos custos por funcionários.
Dilma garantiu que a proposta não causaria ônus sobre a Previdência Social, uma vez que o Tesouro Nacional poderia bancar os impactos iniciais. Segundo ela, a situação começaria a ser normalizada no médio prazo.
"Os estudos indicam uma ampliação da base. No médio prazo, todos os estudos técnicos apontam para mais contratação com carteira. Seria necessário que o Tesouro repusesse a diferença até que isso ocorresse, para não causar déficit na Previdência", destacou Dilma, que também rechaçou afirmações de que a dívida pública esteja em trajetória ascendente. "Todas as projeções apontam queda sistemática do endividamento público", acrescentou.
Da redação, com Valor