Brasília Confidencial
“Ao se observar as placas (obrigatórias) de obras em prédios públicos no centro de São Paulo, percebe-se o quanto estão atrasadas. Um exemplo é a Biblioteca Mario de Andrade, cuja reforma – iniciada em setembro de 2007 – deveria ter terminado há 15 meses, em março de 2009. No entanto, a previsão de conclusão da obra acaba de ser prorrogada pela prefeitura para o fim de 2010.
Um outro caso de atraso grave é o restauro da fachada do Teatro Municipal. Este deveria estar terminado em julho de 2009, mas na verdade a previsão é de que aconteça um ano depois, no mês que vem. A situação de atraso em 80% das obras em bibliotecas, teatros, casarões históricos e centros culturais leva o secretário da Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil, a alegar que “obra pública é complicada mesmo, porque tem licitação, homologação etc.”.
Para o advogado Alberto Rollo, presidente do Instituto de Direito Político, Eleitoral e Administrativo (Idipea), não há mistério: “obras que atrasam são sinal de incompetência no planejamento por parte da prefeitura. A falta de competência e de pessoal para vigiar e fiscalizar os trabalhos tem como resultado, além dos atrasos, o seu encarecimento”. “O problema é que aditamentos em contratos para obras públicas deixaram de ser exceção e viraram regra”, completa.”
“Ao se observar as placas (obrigatórias) de obras em prédios públicos no centro de São Paulo, percebe-se o quanto estão atrasadas. Um exemplo é a Biblioteca Mario de Andrade, cuja reforma – iniciada em setembro de 2007 – deveria ter terminado há 15 meses, em março de 2009. No entanto, a previsão de conclusão da obra acaba de ser prorrogada pela prefeitura para o fim de 2010.
Um outro caso de atraso grave é o restauro da fachada do Teatro Municipal. Este deveria estar terminado em julho de 2009, mas na verdade a previsão é de que aconteça um ano depois, no mês que vem. A situação de atraso em 80% das obras em bibliotecas, teatros, casarões históricos e centros culturais leva o secretário da Cultura de São Paulo, Carlos Augusto Calil, a alegar que “obra pública é complicada mesmo, porque tem licitação, homologação etc.”.
Para o advogado Alberto Rollo, presidente do Instituto de Direito Político, Eleitoral e Administrativo (Idipea), não há mistério: “obras que atrasam são sinal de incompetência no planejamento por parte da prefeitura. A falta de competência e de pessoal para vigiar e fiscalizar os trabalhos tem como resultado, além dos atrasos, o seu encarecimento”. “O problema é que aditamentos em contratos para obras públicas deixaram de ser exceção e viraram regra”, completa.”