TV Globo
O PT oficializou neste domingo a candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República. A convenção nacional do partido foi em Brasília.
A festa homenageou as mulheres. O Hino Nacional foi cantado em ritmo de samba por uma voz feminina. Mulheres da nossa história foram lembradas durante toda a convenção. Representando todas as brasileiras, foram convidadas líderes comunitárias, profissionais liberais.
Na abertura, o presidente do PT fez um discurso duro, criticando o PSDB. Para José Eduardo Dutra, o povo brasileiro não teria surpresa com a oposição porque já conhece a receita do governo passado. Dutra citou episódios como o apagão.
Presidentes de partidos que compõem a aliança com o PT participaram da convenção. Vice na chapa de Dilma, o presidente da Câmara, Michel Temer, prometeu empenho nas eleições.
“O PMDB vai entrar nesta campanha com a sua alma. Não vai entrar apenas com o seu raciocínio. E com a sua alma vai gritar forte e em bom som: Dilma, presidente do Brasil”,
Dilma Rousseff tem 62 anos, nasceu em Belo Horizonte. Na juventude, participou de grupos da esquerda armada. Foi presa e torturada. Depois de sair da prisão, se formou em economia e teve a única filha. Dilma foi uma das fundadoras do PDT de Leonel Brizola, no Rio Grande do Sul, onde por duas vezes ocupou a Secretaria de Minas e Energia. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 2001.
No governo Lula, foi Ministra de Minas e Energia e, em 2005, comandou a Casa Civil, de onde coordenou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No ano passado se tratou de um câncer do sistema linfático.
No palanque, o presidente Lula disse esperar uma disputa de nível elevado, não o jogo rasteiro de denúncias por meio de dossiês. E destacou que eleger Dilma faz parte de seu programa.
“Vai ser a primeira eleição, desde que voltaram às eleições diretas pra presidente, que meu não nome não vai estar na cédula. Vai haver um vazio naquela cédula e para que esse vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar Dilma lá na cédula, e aí as pessoas vão votar. Por isso, companheira, eu quero que Deus te abençoe, te dê força, cabeça fria e saiba que você tem um companheiro pra hora que precisar”.
Com forte militância feminina e ampla aliança política, Dilma se lançou oficialmente candidata à presidência da República. O programa de governo ainda vai ser construído com os outros partidos, mas as principais diretrizes já foram anunciadas:
- Dar continuidade à política social do governo Lula, ampliando o Bolsa Família;
- Melhorar a qualidade da educação, da creche à universidades;
- Garantir mais recursos para o Sistema Único de Saúde e aumentar a eficácia do SUS;
- Fazer avanços em várias áreas: da indústria à agricultura;
- Melhorar a habitação e universalizar o saneamento básico;
- Erradicar a miséria;
- Além de fortalecer a proteção ao meio ambiente.
Em sua primeira disputa eleitoral, Dilma ressaltou a importância de ser uma mulher a concorrer à presidência do Brasil. E elogiou Lula: “Não é por acaso que depois desse grande homem o nosso Brasil possa ser governado por uma mulher. Por uma mulher que vai continuar o Brasil de Lula, mas que fará o Brasil de Lula com alma e coração de mulher”.
Com o slogan "Para o Brasil continuar mudando", Dilma reafirmou diversas vezes o compromisso de dar continuidade ao projeto de Lula e comparou o governo do qual fez parte, com outros do passado, que, segundo ela, governavam para uma minoria.
“Nós, do governo do presidente Lula, fizemos o contrário: chegamos à conclusão que só fazia sentido governar se fosse para todos, e provamos que aquilo que era considerado estorvo, aquilo que era considerado peso e carga era na verdade a força, o impulso para crescer, para avançar e pra fazer esse um país de todos”.
Ao final do discurso, prometeu um governo de união. “Depois de eleitos, governaremos para todos os brasileiros, como fez Lula, o presidente que uniu os brasileiros e as brasileiras. Governaremos para todos sem exceção”.
Meninas carregando a faixa presidencial encerraram a convenção para mostrar que uma mulher pode chegar à presidência da República.
O PT oficializou neste domingo a candidatura de Dilma Rousseff à presidência da República. A convenção nacional do partido foi em Brasília.
A festa homenageou as mulheres. O Hino Nacional foi cantado em ritmo de samba por uma voz feminina. Mulheres da nossa história foram lembradas durante toda a convenção. Representando todas as brasileiras, foram convidadas líderes comunitárias, profissionais liberais.
Na abertura, o presidente do PT fez um discurso duro, criticando o PSDB. Para José Eduardo Dutra, o povo brasileiro não teria surpresa com a oposição porque já conhece a receita do governo passado. Dutra citou episódios como o apagão.
Presidentes de partidos que compõem a aliança com o PT participaram da convenção. Vice na chapa de Dilma, o presidente da Câmara, Michel Temer, prometeu empenho nas eleições.
“O PMDB vai entrar nesta campanha com a sua alma. Não vai entrar apenas com o seu raciocínio. E com a sua alma vai gritar forte e em bom som: Dilma, presidente do Brasil”,
Dilma Rousseff tem 62 anos, nasceu em Belo Horizonte. Na juventude, participou de grupos da esquerda armada. Foi presa e torturada. Depois de sair da prisão, se formou em economia e teve a única filha. Dilma foi uma das fundadoras do PDT de Leonel Brizola, no Rio Grande do Sul, onde por duas vezes ocupou a Secretaria de Minas e Energia. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores em 2001.
No governo Lula, foi Ministra de Minas e Energia e, em 2005, comandou a Casa Civil, de onde coordenou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). No ano passado se tratou de um câncer do sistema linfático.
No palanque, o presidente Lula disse esperar uma disputa de nível elevado, não o jogo rasteiro de denúncias por meio de dossiês. E destacou que eleger Dilma faz parte de seu programa.
“Vai ser a primeira eleição, desde que voltaram às eleições diretas pra presidente, que meu não nome não vai estar na cédula. Vai haver um vazio naquela cédula e para que esse vazio seja preenchido, eu mudei de nome e vou colocar Dilma lá na cédula, e aí as pessoas vão votar. Por isso, companheira, eu quero que Deus te abençoe, te dê força, cabeça fria e saiba que você tem um companheiro pra hora que precisar”.
Com forte militância feminina e ampla aliança política, Dilma se lançou oficialmente candidata à presidência da República. O programa de governo ainda vai ser construído com os outros partidos, mas as principais diretrizes já foram anunciadas:
- Dar continuidade à política social do governo Lula, ampliando o Bolsa Família;
- Melhorar a qualidade da educação, da creche à universidades;
- Garantir mais recursos para o Sistema Único de Saúde e aumentar a eficácia do SUS;
- Fazer avanços em várias áreas: da indústria à agricultura;
- Melhorar a habitação e universalizar o saneamento básico;
- Erradicar a miséria;
- Além de fortalecer a proteção ao meio ambiente.
Em sua primeira disputa eleitoral, Dilma ressaltou a importância de ser uma mulher a concorrer à presidência do Brasil. E elogiou Lula: “Não é por acaso que depois desse grande homem o nosso Brasil possa ser governado por uma mulher. Por uma mulher que vai continuar o Brasil de Lula, mas que fará o Brasil de Lula com alma e coração de mulher”.
Com o slogan "Para o Brasil continuar mudando", Dilma reafirmou diversas vezes o compromisso de dar continuidade ao projeto de Lula e comparou o governo do qual fez parte, com outros do passado, que, segundo ela, governavam para uma minoria.
“Nós, do governo do presidente Lula, fizemos o contrário: chegamos à conclusão que só fazia sentido governar se fosse para todos, e provamos que aquilo que era considerado estorvo, aquilo que era considerado peso e carga era na verdade a força, o impulso para crescer, para avançar e pra fazer esse um país de todos”.
Ao final do discurso, prometeu um governo de união. “Depois de eleitos, governaremos para todos os brasileiros, como fez Lula, o presidente que uniu os brasileiros e as brasileiras. Governaremos para todos sem exceção”.
Meninas carregando a faixa presidencial encerraram a convenção para mostrar que uma mulher pode chegar à presidência da República.