O GloboSÃO PAULO - A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, repetiu o bordão da campanha de Barack Obama nos Estados Unidos - "nós podemos" -para dizer que pretende elevar o Brasil à uma potência mundial. Segunda ela, é possível que o país seja "até mais do que a quinta economia", prognóstico que implicaria, no mínimo, na duplicação do PIB nacional em quatro anos.
- Acredito que vou me notabilizar por uma coisa, é isso que é meu objetivo: a continuidade do projeto que o presidente Lula implantou. É fazer com que o Brasil deixe de ser emergente para virar um país desenvolvido. Porque nós podemos - disse Dilma, citando previsões de que o país tem capacidade de atingir a quinta posição no ranking das economias mundiais.
- Nós podemos ser até mais do que a quinta economia. Nós podemos ser um país desenvolvido, no qual não só a economia tenha bons números, mas que as pessoas aqui vivam em melhores condições - completou a pré-candidata, em entrevista à radio Caxias do Sul AM, gravada na quarta e que foi ao ar na manhã desta quinta-feira.
O ranking de PIB nominal do FMI coloca o Brasil na oitava posição. Para chegar à quinta colocação, precisa ainda ultrapassar Itália, Reino Unido e França.
Porém, para superar essa meta, a economia brasileira precisa desbancar uma das quatro maiores economias mundiais: Estados Unidos, Japão, China e Alemanha. Se for considerada apenas a possibilidade de chegar à quarta posição, seria necessário que a Alemanha permanecesse estagnada e que o Brasil mais do que duplicasse seu PIB em um eventual mandato de quatro anos de Dilma. O país comemora crescimento recorde do PIB no primeiro trimestre, numa taxa anualizada de 11%. A candidata petista fala em fechar o ano em 7% e tem citado uma cifra de 5,5% anual média, como um ritmo adequado de expansão econômica nos próximos anos.
