22 junho 2010

Brasil bate recorde e gera 298 mil empregos formais em maio

A economia brasileira gerou em maio número recorde de empregos com carteira assinada para o mês. Foram abertos 298.041 postos de trabalho formais, segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, nesta segunda-feira.

O número resulta de 1.693.332 admissões e 1.395.291 demissões. No acumulado do ano até maio, foram criadas 1.260.368, recorde para o período. De acordo com o ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá fechar seus oito anos de mandato com 15 milhões de empregos gerados.

De acordo com Carlos Lupi, nenhuma das 25 áreas pesquisadas tiveram diminuição na quantidade de empregos criados e, do total, 14 obtiveram recorde.

"Alguns setores merecem destaque: o setor de serviços, por exemplo, gerou 86 mil empregos. O de agricultura, gerou pouco mais de 62 mil, principalmente por causa da sazonalidade das culturas de café e cana-de-açúcar", disse.


"O setor da indústria de transformação também gerou pouco mais de 62 mil e está recuperando-se das perdas que teve. O parque industrial brasileiro está voltando à capacidade de uso de 2007: cerca de 82% dele está sendo utilizado", afirmou Lupi.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, o setor de comércio bateu recorde pelo terceiro mês seguido, atingindo a marca de 43 mil empregos formais criados no mês. A geração de postos de trabalho com carteira assinada na construção civil também foi positiva, com a criação de 39 mil vagas.

Ao divulgar os números, o ministro disse que não teme a possibilidade de aumento da inflação. Segundo Lupi, o Brasil tem conseguido manter um índice entre 5% e 5,5%, e não deve fugir disso. "Eu não vejo problema em ter 0,25% a mais de inflação, quando o Brasil já teve 30% ao ano. Eu não vejo ninguém reclamar quando a China ou a Índia crescem mais de 2 dígitos, a 10%. Não via ninguém reclamar quando o Japão crescia a 9% ao ano. Nós vamos crescer bem, com emprego e inflação controlada", afirmou Lupi, confiante.
Com informações da Agência Brasil e Reuters