O eterno candidato José Serra acusou-me ontem, em entrevista no UOL, de fazer terrorismo no blog. Desde quando mostrar a face verdadeira dos fatos é terrorismo? Ao longo de todo o governo Lula O PSDB/DEM chamou o Bolsa Família de bolsa esmola, de bolsa eleitoreira. Várias vezes o eterno candidato Serra disse que o Bolsa Família não era um bom programa para erradicar a miséria. O PROUNI sempre foi duramente criticado pelo PSDB/DEM, a ponto de o DEM entrar no STF com uma ADIN de inconstitucionalidade contra o PROUNI a pedido do Confenem, entidade patronal que representa os estabelcimentos de ensino. Na ação se pede a declaração de inconstitucionalidade da lei que criou o Prouni. O DEM é parceiro de Serra, é seu aliado; se o Arruda se não tivesse sido pego com a mão na massa e preso, seria seu vice: como disse publicamente o próprio Serra, "vote em um careca e leve dois". Isso sim é terrorismo.
É aterrorizante a perspectiva de ter o DEM ocupando os ministérios, se – por uma desgraça – o eterno candidato for eleito.
Foi aterrorizante o que fez o eterno candidato Serra, quando governador, com os professores e com os estudantes, ordenando que a PM baixasse o cassetete.
Foi aterrorizante o que fez o eterno candidato quando ordenou a PM a baixar o cassetete e usar balas de borracha para ferir os policiais civis, quando eles foram reivindicar melhores salários e condições de trabalho.
É aterrorizante o que faz o eterno candidato Serra quando não negocia com o funcionalismo público nenhuma reivindicação.
É aterrorizante a violência em SP, uma sucessão diária de assaltos, seqüestros, latrocínios, estupros.
Foram aterrorizantes as enchentes no estado de SP no início do ano. E é aterrorizante ver que nada está sendo feito pelo seu governo para evitá-las no fim do ano.
É aterrorizante o que faz o governo de SP com os pacientes do SUS, como foi divulgado ontem pela Folha de São Paulo. “Espera por procedimentos chega a seis meses. Quadro é grave" O UOL Notícias ouviu seis especialistas com experiência em atendimento médico e na análise da gestão pública da saúde para comentar os dados, a que somente tiveram acesso por meio desta reportagem.
Todos foram unânimes em afirmar que o quadro é “grave”, apesar de alguns terem pedido para não serem identificados.
Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta.
Para Álvaro Escrivão Júnior, professor e especialista em gestão hospitalar da Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa revela a falta de recursos para o setor. “Quando se tem um sistema universal, que atende a todos, precisa ter dinheiro para manter o funcionamento do sistema. A pessoa precisa fazer exames imediatamente, não depois de seis meses”, diz.
As falhas observadas pela pesquisa no atendimento do sistema de saúde de São Paulo, no entanto, não chamam tanto a atenção dos acadêmicos quanto a tentativa de esconder esse levantamento, evitar que chegasse ao conhecimento da opinião pública.
Os jornalistas entrevistadores da Folha de São Paulo o pouparam desse tema, que a própria Folha publicou. Assim como o pouparam ao não perguntarem se é fato que o candidato, quando deputado, emprestava o apartamento para os encontros amorosos de FHC com a jornalista Miriam Dutra. O apartamento era particular ou funcional, pago com dinheiro do contribuinte? A notícia saiu no blog do jornalista Noblat em 15/11/2009. Esses encontros de FHC aconteciam em horário de expediente? Se o jornalista está mentindo, se é uma inverdade, por que o candidato se cala? Os jornalistas poderiam ter perguntado mais. Por exemplo, se a filha dele é sócia da irmã do Daniel Dantas.
Ou ainda se ele pediu ao Naji Nahas para vender a CESP, numa operação com o Daniel Dantas (como aparece na escuta do Nahas, na Satiagraha ).
E eu é que faço terrorismo? Fala sério, eterno candidato Serra!
É aterrorizante a perspectiva de ter o DEM ocupando os ministérios, se – por uma desgraça – o eterno candidato for eleito.
Foi aterrorizante o que fez o eterno candidato Serra, quando governador, com os professores e com os estudantes, ordenando que a PM baixasse o cassetete.
Foi aterrorizante o que fez o eterno candidato quando ordenou a PM a baixar o cassetete e usar balas de borracha para ferir os policiais civis, quando eles foram reivindicar melhores salários e condições de trabalho.
É aterrorizante o que faz o eterno candidato Serra quando não negocia com o funcionalismo público nenhuma reivindicação.
É aterrorizante a violência em SP, uma sucessão diária de assaltos, seqüestros, latrocínios, estupros.
Foram aterrorizantes as enchentes no estado de SP no início do ano. E é aterrorizante ver que nada está sendo feito pelo seu governo para evitá-las no fim do ano.
É aterrorizante o que faz o governo de SP com os pacientes do SUS, como foi divulgado ontem pela Folha de São Paulo. “Espera por procedimentos chega a seis meses. Quadro é grave" O UOL Notícias ouviu seis especialistas com experiência em atendimento médico e na análise da gestão pública da saúde para comentar os dados, a que somente tiveram acesso por meio desta reportagem.
Todos foram unânimes em afirmar que o quadro é “grave”, apesar de alguns terem pedido para não serem identificados.
Paulo Eduardo Elias, professor de medicina preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), afirma que os dados apenas confirmam que o sistema de saúde em São Paulo não dá a atenção devida aos pacientes. “Como mostram as informações sobre os procedimentos de parto, fica claro que o governo deixa as pessoas terem dor. É um problema grave. Não se importa muito com isso”, argumenta.
Para Álvaro Escrivão Júnior, professor e especialista em gestão hospitalar da Fundação Getúlio Vargas, a pesquisa revela a falta de recursos para o setor. “Quando se tem um sistema universal, que atende a todos, precisa ter dinheiro para manter o funcionamento do sistema. A pessoa precisa fazer exames imediatamente, não depois de seis meses”, diz.
As falhas observadas pela pesquisa no atendimento do sistema de saúde de São Paulo, no entanto, não chamam tanto a atenção dos acadêmicos quanto a tentativa de esconder esse levantamento, evitar que chegasse ao conhecimento da opinião pública.
Os jornalistas entrevistadores da Folha de São Paulo o pouparam desse tema, que a própria Folha publicou. Assim como o pouparam ao não perguntarem se é fato que o candidato, quando deputado, emprestava o apartamento para os encontros amorosos de FHC com a jornalista Miriam Dutra. O apartamento era particular ou funcional, pago com dinheiro do contribuinte? A notícia saiu no blog do jornalista Noblat em 15/11/2009. Esses encontros de FHC aconteciam em horário de expediente? Se o jornalista está mentindo, se é uma inverdade, por que o candidato se cala? Os jornalistas poderiam ter perguntado mais. Por exemplo, se a filha dele é sócia da irmã do Daniel Dantas.
Ou ainda se ele pediu ao Naji Nahas para vender a CESP, numa operação com o Daniel Dantas (como aparece na escuta do Nahas, na Satiagraha ).
E eu é que faço terrorismo? Fala sério, eterno candidato Serra!
Jussara Seixas