Serra participa de debate no Ceará
Direto do Ceará
Em debate promovido pelo jornal O Povo, do Ceará, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, disse que não condena o passado ao comentar as decisões sobre privatizações no governo do PSDB: "também fui responsável pelo programa de privatização com vistas a passar para a área privada o que lhe é de direito. Eu não condeno o passado", disse.
O pré-candidato também falou sobre a postura do PT sobre o mesmo tema, durante o encontro com os jornalistas. "Em São Bernardo, o prefeito do PT Luiz Marinho aprovou um projeto de lei que permite usar organizações sociais em todo o conjunto de sistema de saúde. Isso não significa que fará em todo o sistema. Foi na direção do que o próprio Estado faz. E outras prefeituras do PT também já têm isso. O PT tem um discurso paralelo sobre a privatização, mas ele mesmo a pratica. Ai é um problema de duas caras", afirmou.
No debate, o tucano usou o exemplo do aço e das telecomunicações para explicar à plateia que as privatizações foram necessárias na medida em que o Estado não daria conta de evoluir conforme as tecnologias pedem. "Não tem sentido o Estado fabricar aço ou lidar com privatizações, que eram coisas que o estado não tinha como o Brasil aguentar", afirmou. "A ação governamental tem que ser planejada. Não para a área privada, mas a pública", acrescentou.
Serra também criticou o prefeito de Juazeiro do Norte, que é do PT, sobre as privatizações feitas na cidade. "O prefeito Manoel Santana privatizou três mercados, rodoviárias e matadouros. Eles fazem discurso contrário. A prática é uma coisa e a teoria é outra"
O discurso de Serra foi antecedido pelo senador Tasso Jereissati, que não poupou a oposição de ataques mesmo se segurando para não citar os devidos nomes. O parlamentar disse que queria acabar com o mito: "Serra não gosta do Nordeste e não gosta de mim". Ao longo de seu discurso, Tasso elencou verbas que, enquanto ex-ministro, Serra concedeu ao Ceará à época governado pelo senador tucano.
Terra Magazine
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Em debate promovido pelo jornal O Povo, do Ceará, o pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, disse que não condena o passado ao comentar as decisões sobre privatizações no governo do PSDB: "também fui responsável pelo programa de privatização com vistas a passar para a área privada o que lhe é de direito. Eu não condeno o passado", disse.
O pré-candidato também falou sobre a postura do PT sobre o mesmo tema, durante o encontro com os jornalistas. "Em São Bernardo, o prefeito do PT Luiz Marinho aprovou um projeto de lei que permite usar organizações sociais em todo o conjunto de sistema de saúde. Isso não significa que fará em todo o sistema. Foi na direção do que o próprio Estado faz. E outras prefeituras do PT também já têm isso. O PT tem um discurso paralelo sobre a privatização, mas ele mesmo a pratica. Ai é um problema de duas caras", afirmou.
No debate, o tucano usou o exemplo do aço e das telecomunicações para explicar à plateia que as privatizações foram necessárias na medida em que o Estado não daria conta de evoluir conforme as tecnologias pedem. "Não tem sentido o Estado fabricar aço ou lidar com privatizações, que eram coisas que o estado não tinha como o Brasil aguentar", afirmou. "A ação governamental tem que ser planejada. Não para a área privada, mas a pública", acrescentou.
Serra também criticou o prefeito de Juazeiro do Norte, que é do PT, sobre as privatizações feitas na cidade. "O prefeito Manoel Santana privatizou três mercados, rodoviárias e matadouros. Eles fazem discurso contrário. A prática é uma coisa e a teoria é outra"
O discurso de Serra foi antecedido pelo senador Tasso Jereissati, que não poupou a oposição de ataques mesmo se segurando para não citar os devidos nomes. O parlamentar disse que queria acabar com o mito: "Serra não gosta do Nordeste e não gosta de mim". Ao longo de seu discurso, Tasso elencou verbas que, enquanto ex-ministro, Serra concedeu ao Ceará à época governado pelo senador tucano.
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